quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A boia da prevenção

Pessoal:

Acabo de ler na Veja desta semana, e já que há um trabalho com o assunto ALCOOLISMO na ETEC, postei abaixo a matéria principal
Fernando.

A boia da prevenção
As atenções dos especialistas no tratamento do alcoolismo agorase voltam para os bebedores de risco, aquelas pessoas que ainda não são alcoólatras, mas que ameaçam virar dependentes.

No Brasil, quase 70 milhões de homens e mulheres bebem. Incluem-se aí desde as pessoas que tomam uma única dose de álcool ao longo de um ano até os dependentes pesados, que não vivem sem a bebida. Entre os dois extremos, existe um grupo que, até pouco tempo atrás, não aparecia nas estatísticas nem nas preocupações médicas: os bebedores de risco. É grande a probabilidade de você, leitor, ser um deles. Estima-se que os bebedores de risco somem 30 milhões de brasileiros. Aparentemente, são pessoas que mantêm uma relação tranquila com a bebida. Vez por outra, cometem alguns deslizes, mas nada que desperte muita atenção ou faça soar o alarme de que um hábito agradável começa a degenerar em vício. Quem já não dirigiu depois de um jantar regado a um bom vinho? Quem já não tomou alguns copos de cerveja durante um tratamento de saúde à base de antibióticos? Quem já não curtiu uma ressaca tão forte que perdeu o dia na escola ou no trabalho? Pergunte a um bebedor de risco como é a sua relação com o álcool e ele certamente dirá que bebe apenas socialmente. Mas o limite que separa esse tipo de bebedor do abismo é muito tênue. Metade deles está à beira do alcoolismo. Os bebedores só não ultrapassarão a fronteira entre o abuso e a dependência se operarem mudanças em relação ao hábito de beber. Resume a psiquiatra Camila Magalhães Silveira, do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool: "Cuidar desses pacientes significa, no fundo, prevenir o aparecimento do alcoólatra".
Essa abordagem é totalmente inovadora no tratamento do alcoolismo. É um extraordinário avanço o reconhecimento de que existe um processo indolor, uma progressão em terreno inofensivo que conduz lentamente ao alcoolismo patológico. Seu corolário é a noção de que essa fase crônica pode ser diagnosticada e interrompida para que a pessoa um dia possa recuperar a capacidade de desfrutar a bebida sem maiores riscos. Até a década passada, os especialistas preocupavam-se, sobretudo, com as pessoas já na fase da dependência, quando a luta contra o álcool é muito mais difícil de ser vencida e a abstinência total e permanente é a única chance de controle da doença. Para os bebedores de risco, porém, a abstinência não é necessariamente o objetivo a ser alcançado. Isso porque eles ainda não desenvolveram dependência física do álcool. Os bebedores de risco podem passar dias sem tomar uma cerveja, uma taça de vinho ou algumas doses de uísque. Mas para eles a bebida tem um significado psicológico muito positivo. Ela lhes dá prazer, mas, principalmente, maior autoconfiança. Necessária, sim. Mas não imprescindível. São incapazes de divertir-se ou ficar à vontade numa roda sem esvaziar um copo. Os estudos mais recentes sobre os efeitos do álcool no organismo mostram que muitos desses homens e mulheres podem continuar desfrutando o que julgam ser os efeitos benéficos da bebida sem enveredar sem volta pelo caminho do alcoolismo. Para isso é fundamental que tomem cons-ciência do grau de risco a que estão se expondo e aprendam a quebrar o padrão de comportamento associado ao álcool. A ajuda que os médicos podem dar aos bebedores constantes não viciados é a "redução de danos". Aderir a ela implica reduzir a quantidade e a frequência com que a pessoa bebe sem obrigá-la à privação total.
É surpreendente ouvir de um médico que alguém que já tenha tido problemas com o álcool possa tomar um drinque de vez em quando, sem o risco de uma recaída. Aos alcoólatras recuperados, o primeiro gole é terminantemente proibido. Isso não vale, porém, para os bebedores de risco, porque eles ainda não caíram nas engrenagens cerebrais inescapáveis que produzem o vício. A principal ação do álcool no cérebro concentra-se em dois neurotransmissores – a dopamina e o GABA. Responsável pela sensação de prazer, a dopamina vai às alturas na presença de álcool. O GABA, por sua vez, um tranquilizante produzido no cérebro, tem seus níveis reduzidos pela bebida. Com a dopamina no alto e o GABA em baixa, o registro na memória da satisfação proporcionada pelo álcool é muito intenso, o que faz com que o cérebro queira repeti-la. Está aberto o alçapão do vício. É na borda dele que se equilibram os bebedores de risco. Eles não estão condenados a cair no abismo.
Os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, os prestigiosos NIH, sugerem alguns passos vitais para o bebedor de risco controlar a bebida e não deixar que ela o controle:
• Estipular uma meta máxima de doses por dia – o ideal é que ela não extrapole uma dose para as mulheres e duas para os homens.
• Evitar beber em casa ou sozinho.
• Dar uma hora de intervalo entre uma dose e outra de bebida alcoólica e, enquanto isso, tomar refrigerante, água ou suco.
Diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: "Essas mudanças de hábito ajudam o paciente a beber quantidades menores de álcool e a incorrer menos frequentemente em comportamentos prejudiciais à vida dele".
De cada dois bebedores de risco, no entanto, um precisa de ajuda extra para controlar o consumo de álcool. Para eles, a medicina tem boas-novas. Lançado na década de 70, o relaxante muscular Baclofen passou a ser estudado para o controle do consumo de álcool. O remédio age em uma das mais determinantes substâncias associadas ao vício, o neurotransmissor GABA, simulando a ação do álcool (veja o quadro). O uso do baclofen contra o abuso de álcool nasceu de uma experiência pessoal de um médico francês. Em 2002, Olivier Ameisen, renomado cardiologista da Universidade Cornell, em Nova York, começou a testar o Baclofen em si próprio, depois de se submeter a vários programas de reabilitação – dos encontros no grupo Alcoólicos Anônimos a internações em clínicas especializadas. Sua experiência com o medicamento está narrada no livro Le Dernier Verre (O Último Copo), best-seller na Europa e nos Estados Unidos. "Eu precisava dos efeitos do álcool para existir em sociedade", conta ele no livro. Uma notícia de jornal despertou sua atenção: havia indícios de que o Baclofen poderia ser usado no combate à dependência de cocaína. "Por que não para o alcoolismo?", pensou Ameisen. O médico, então, decidiu tomar o remédio. Ele testou várias dosagens, até estabelecer o ideal em 50 miligramas por dia. O Baclofen ajudou Ameisen a se satisfazer com doses menores de álcool: "Hoje posso tomar um copo de vinho e não ficar com aquela vontade irresistível de beber mais".
Apesar do sucesso obtido por Ameisen, o uso do medicamento para o controle do consumo de álcool ainda não obteve aprovação das autoridades mundiais de saúde. Mesmo assim, alguns médicos vêm recorrendo ao remédio na tentativa de livrar seus pacientes dos perigos da bebida. Os resultados mais promissores foram produzidos por experiências realizadas em ratos. Para que o Baclofen possa ser prescrito para bebedores de risco ou alcoólatras, é preciso ainda determinar com pesquisas mais amplas – com pelo menos 3 000 voluntários – as doses de segurança do medicamento. Dosagens acima de 30 miligramas por dia podem levar a problemas respiratórios e quadros severos de fraqueza muscular. Um trabalho da Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, mostrou que apenas 30 miligramas diários do Baclofen não têm o efeito antibebida observado pelo cardiologista Olivier Ameisen com suas doses de 50 miligramas. Um estudo recente feito pela Faculdade de Medicina da Universidade do Chile mostra que os efeitos antibebida do Baclofen são notáveis quando a droga é ingerida na proporção de 1 miligrama por quilo de peso.
A presença crescente de mulheres classificadas como bebedoras de risco é um fenômeno que vem preocupando as autoridades de saúde. Na última década, houve um aumento de 50% no número de mulheres que se encaixam nesse perfil. Entre os homens, o crescimento foi de 30%. "Se o quadro não mudar, em breve elas devem superar os homens nas estatísticas do alcoolismo", diz o psiquiatra Ronaldo Laranjeira. O fenômeno fez disparar o alarme na Associação Americana de Psiquiatria. As conclusões serão publicadas na próxima edição de seu guia, o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-V), com previsão de lançamento para 2012. A instituição formou um grupo de pesquisadores internacionais para estudar a possibilidade de criar parâmetros específicos para avaliar o abuso e o vício do álcool entre o sexo feminino. Há diferenças cruciais no modo como homens e mulheres se relacionam com a bebida. Como regra geral, elas passam a beber descontroladamente para, como se diz popularmente, "afogar as mágoas" de amores perdidos. As mulheres buscam consolo emocional na bebida e mais comumente do que os homens bebem em casa quando se sentem solitárias. Eles, como é de supor, começam a beber por diversão ou pela emulação do comportamento dos colegas nos bares. Os efeitos da bebida são mais devastadores para o sexo feminino do que para o masculino. As doenças decorrentes do alcoolismo matam proporcionalmente duas vezes mais mulheres do que homens alcoólatras. Entre elas, os estragos à saúde provocados pelo vício da bebida costumam aparecer dez anos antes do que entre eles. O álcool é metabolizado no fígado e no estômago pela enzima ADH (álcool desidrogenase). Por uma determinação genética, o organismo das mulheres secreta menos ADH do que o dos homens. Como resultado disso, com a mesma dose de bebida, a quantidade de álcool na corrente sanguínea delas é sempre maior do que na deles. Aumenta a fragilidade da mulher à bebida o fato de os tecidos do corpo feminino serem formados com menos água (-20%) e mais gordura (+11%) do que os do organismo masculino. Essa combinação é uma armadilha para a mulher. Com menor concentração de água, o álcool dilui-se menos e, com mais gordura, ele se mantém por mais tempo no organismo delas (veja o quadro).
Um dos fatores que contribuíram para aumentar o número de mulheres com problemas com o álcool é a preocupação exagerada com a estética. Muitas lançam mão da bebida para substituir a comida e, assim, perder peso. Estima-se que 27% das mulheres adultas que abusam do álcool façam isso. Os americanos criaram inclusive um termo para classificá-las: drunkorexic (anorexia alcoólica, em português). Essas mulheres passam o dia em jejum a fim de controlar as calorias e, depois, abusam do álcool para aliviar a ansiedade e aplacar a fome. O álcool de fato sacia – e não só pelas calorias. Ao entrar no organismo, ele irrita a parede do estômago e dos intestinos, desenca-dean-do um processo inflamatório. A inflamação, por seu turno, estimula a produção da leptina, enzima que na mucosa gástrica do aparelho digestivo é responsável pela sensação de saciedade.
O grande desafio da medicina é fazer com que os bebedores de risco se reconheçam como tais e procurem ajuda. Diz o psiquiatra André Malbergier, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo: "Na maioria das vezes, eles consomem aquela quantidade de álcool aceita socialmente e só chegam aos consultórios quando o álcool ataca a saúde, provocando gastrite e dor de cabeça crônica". Teremos cumprido nosso objetivo se ao acabar de ler esta reportagem você se reconhecer como um bebedor de risco e isso levá-lo ou levá-la a procurar ajuda profissional. Saúde!

Com reportagem de Kalleo Coura
VEJA 09/09/09

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Aplicativo brasileiro transforma iPhone em bafômetro



Em apenas dois dias, o aplicativo brasileiro "AlcoholTest", para iPhone e iPod touch, ultrapassou a marca de 300 downloads. O aplicativo é uma brincadeira com o aparelho que é o terror daqueles que gostam de pegar a direção depois de uns drinques: ele faz as vezes de um bafômetro, simulando a coleta e medição do hálito do suposto bebum, além de dar um diagnóstico.
Apesar de ser um brinquedo - o software é de mentira, não realiza medições reais -, o aplicativo é um sucesso. Segundo o autor Joaquim Venâncio, o número de downloads já é suficiente para colocar o aplicativo entre os Top 50 Apps da categoria Entretenimento.
"Tenho recebido um feedback muito positivo dos usuários, e este é o combustível para que eu crie novos aplicativos", comenta o desenvolvedor.
O app está disponível, em inglês e em português, na Apple Store, (pelo atalho http://tinyurl.com/rxzl2s) por apenas US$ 1.
Postado por: Tiago Ribeiro Carneiro

Evento sobre Nota Fiscal Paulista acontece na Etec de Fernandópolis


E aí Pessoal...


Quem nunca se perguntou: O que eu ganho com a Nota Fiscal Paulista? Quais benefícios ela pode trazer para o consumidor? Será que eu vou cair na malha fina se pedir Nota Fiscal Paulista? Como faço para me cadastrar no programa?


Tais dúvidas e muitas outras poderão ser esclarecidas no evento Etec em ação que acontecerá Sábado, 16/05/2009 no seguinte horário: 13h 30m às 17h na própria escola.


Compareça e prestigie... Convide seus amigos, vizinhos e familiares...


Muito Obrigado!!!


Postado por: Tiago Ribeiro Carneiro...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Curso técnico encurta caminho para emprego

Pessoal, assistam este vídeo produzido pela Rede Globo de Televisão e veiculado no Fantástico dia 01/09/2008. Tal vídeo trata os cursos técnicos de forma bem especial, principalmente com relação à boa aceitação do profissional de nível técnico no mercado de trabalho.

"Se você colocou na cabeça que a melhor solução para o sucesso profissional é entrar na faculdade imediatamente, pare para pensar. Quem ajuda você é o consultor de empresas Max Gehringer. Ele mostra agora que existe um caminho mais curto para você entrar no mercado de trabalho."

Para assistir o vídeo acesso o link abaixo:

http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL743377-15605,00-CURSO+TECNICO+ENCURTA+CAMINHO+PARA+EMPREGO.html

Parabéns a todos vocês que acreditam nos cursos de nível técnico do Centro Paula Souza, uma ótima opção para ganhar experiência e qualificação profissional de qualidade.



Postado por: Tiago Ribeiro Carneiro (Informática)

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Imagine Cup 2008: equipe brasileira é campeã de desenvolvimento de jogos


Mother Gaia Studio conquistou o título hoje na Copa do Mundo da computação promovida pela Microsoft; Écologix levou o prêmio de projeto de Interoperabilidade

Paris, 8 de Julho de 2008

A Microsoft anunciou hoje, no museu do Louvre, em Paris, os vencedores da Imagine Cup 2008, principal competição da tecnologia mundial. A equipe brasileira Mother Gaia Studio, formada pelos estudantes Guilherme Oliveira Campos, Túlio Marques Soria, Helena van Kampen e Rafael Fantini da Costa, todos da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp/Bauru), e Écologix, formada pelos estudantes Carlos Eduardo Rodrigues (UFPE), Renato Viana (UFPE), Roberto Sonnino (USP) e Eduardo Sonnino (Unicamp) foram agraciadas na categoria Desenvolvimento de Jogos e com o prêmio de projeto de Interoperabilidade, respectivamente.

Na finalíssima, a equipe Mother Gaia Studio superou belgas e coreanos na recém-criada categoria Desenvolvimento de Jogos com City Rain, jogo desenvolvido sobre a plataforma XNA da Microsoft. City Rain reúne elementos de clássicos do puzzle, como o Tetris, e simuladores de cidades, como SimCity, e permite aos jogadores construírem sua própria cidade respeitando a questão ambiental; ou, ainda, assumirem a administração de cidades com problemas ambientais que precisam ser sanados, em diversos níveis de dificuldade. A versão apresentada em Paris está disponível para download gratuito no site www.cityra.in.

"Estamos muito orgulhosos de poder representar o País. Este reconhecimento não é só para a equipe, é de todos os que nos ajudaram, da Unesp e do pessoal de Bauru", disse Guilherme. Além do destaque, o Mother Gaia Studio conquistou um prêmio de US$ 25.000. "Vamos investir para desenvolver nosso próximo jogo", diz Rafael.

Para o gerente de novas tecnologias e plataformas para o setor acadêmico da Microsoft Brasil, Amintas Lopes Neto, o sucesso do jogo desenvolvido pela equipe se deveu principalmente a dois fatores. "Em primeiro lugar, por combinar características de jogos clássicos de puzzle, como agilidade e rapidez de raciocínio, com simuladores de cidade, que demandam a adoção de estratégias claras e capacidade de lidar com o inesperado. Em segundo lugar, por aderir tão bem ao tema da Imagine Cup deste ano - auxiliar na educação ambiental -, tanto que já foi até mesmo adotado por uma escola de Bauru", avaliou.

Já a equipe Écologix conquistou o prêmio de projeto de Interoperabilidade, oferecido em reconhecimento à solução que melhor utiliza softwares para conectar pessoas, dados ou sistemas para atender às necessidades reais dos cidadãos. A equipe desenvolveu o projeto Ecologger, sistema de suporte à decisão que permite a interação e o compartilhamento de dados desde a detecção do problema até o histórico das soluções encontradas. O projeto possui quatro módulos: um móvel, que oferece denúncias e informações pelo celular; outro de web, com acesso completo aos recursos da Internet; um módulo multitoque, que permite a organização dos resultados pelo usuário de maneira intuitiva; e outro de TV Digital.

A Écologix concorreu na mais disputada das categorias - Projeto de Software. Depois de conquistar a etapa brasileira da competição, disputou com os campeões nacionais de 59 outros países até chegar entre os seis finalistas. Mas o título ficou com a Austrália, seguida por Eslováquia e Hungria. O grupo recebeu US$ 10.000 em premiação.

Quem também chegou às finais foi o jovem Thiago Cabral Valverde, de apenas 17 anos, na categoria desafio de Infra-Estrutura. Disputando com 16 mil inscritos de todo o mundo, Thiago foi o único estudante do Ensino Médio entre os seis finalistas.

Completou a delegação brasileira na competição a equipe Desconstruindo, formada por Rafael Gonçalves Gama (Universidade Gama Filho - RJ), Hugo da Silva Nogueira (Universidade Estácio de Sá - RJ) e Fernando Ferreira de França (Universidade Estácio de Sá - RJ), que concorreu em Sistemas Embarcados e ficou entre os 15 projetos semifinalistas.

Todos os finalistas brasileiros receberam apoio do Bradesco Conta Universitária. A instituição está oferecendo oportunidades de estágios e programas de trainees para os componentes dos grupos finalistas, além de uma série de prêmios.

Realizada anualmente, a Imagine Cup tem como objetivo estimular a criatividade e a busca pela inovação nos estudantes por meio da criação de soluções tecnológicas que possam ajudar a solucionar alguns dos mais difíceis desafios da sociedade contemporânea. Nesta sexta edição, o foco recaiu sobre soluções tecnológicas que ajudassem na construção de um meio ambiente sustentável. O Brasil já tinha sido destaque desde as inscrições por ser, pela quarta vez consecutiva, o País com maior número de estudantes inscritos - 63 mil.

Dos mais de 200 mil inscritos para a competição em todo o planeta, foram selecionados 370 estudantes de 124 equipes, que foram à Paris representar 61 países em nove categorias: Projeto de Software, Sistemas Embarcados, Desenvolvimento de Jogos, "Projeto Hoshimi", IT Challenge, Algoritmo, Fotografia, Filme de Curta-Metragem e Design de Interfaces.

"A Imagine Cup é um fórum para estudantes de todo o mundo explorarem novas formas de aplicar o poder do software para solucionar alguns dos principais desafios do planeta", disse Rogério Panigassi, executivo da Microsoft responsável pela Imagine Cup. "O alto nível dos projetos é uma evidência do alto nível de inovação de que a comunidade estudantil é capaz hoje, com claro potencial de impactar o mundo real."

Os vencedores foram anunciados numa cerimônia de gala nesta tarde. Segue a relação dos vencedores por categoria:

Projeto de Software

" 1o lugar: Austrália - Equipe: Soak

" 2o lugar: Eslováquia - Equipe: Housekeepers

" 3o lugar: Hungria - Equipe: Digitalmania

Sistemas Embarcados

" 1o lugar: Cingapura - Equipe: Trailblazer

" 2o lugar: Irlanda - Equipe: Acid Rain/ China - Equipe: Wing

" 3o lugar: Polônia - Equipe: Aero@Put

Desenvolvimento de jogos

" 1o lugar: Brasil - Equipe: Mother Gaia Studio

" 2o lugar: Bélgica - Equipe: Drunk Puppy

" 3o lugar: Coréia do Sul - Equipe: Gomz

"Projeto Hoshimi"

" 1o lugar: Rússia - Equipe: Reddevils

" 2o lugar: China - Equipe: Zephyr

" 3o lugar: Ucrânia - Equipe: Ucrânia

Desafio de Infra-estrutura

" 1o lugar: França - Jean-Benoit Paux

" 2o lugar: Romênia - Ilie Cosmin Kiorel

" 3o lugar: China - Yan Liu

Algoritmo

" 1o lugar: Ucrânia - Roman Koshlyak

" 2o lugar: Hungria - Szilveszter Szebeni

" 3o lugar: Japão - Naohiro Tahkahashi

Fotografia

" 1o lugar: EUA - Equipe: Provisio

" 2o lugar: Áustria - Equipe: Team Austria

" 3o lugar: Áustria - Equipe: Woodoo Delirium

Filme de Curta-Metragem

" 1o lugar: Coréia do Sul - Equipe: Neip

" 2o lugar: México - Equipe: Lavaland

" 3o lugar: Canadá - Equipe: Kobotree

Design de Interface

" 1o lugar: EUA - Equipe: IU Ecovis

" 2o lugar: Canadá - Equipe: Greenet

" 3o lugar: França - Equipe: Edelweiss

Além dos prêmios das categorias, quatro prêmios de reconhecimento foram oferecidos:

" Inovação Rural: Indonésia - Equipe: Antaruka

" Tecnologia Acessível: EUA - Equipe: WebAnywhere / França - Equipe: Jivad

" Interoperabilidade: 1o lugar: Índia - Equipe: Skan

2o lugar: Brasil - Equipe: Ecologger

3o lugar: Polônia - Equipe: Together

" Windows Live: Espanha - Equipe: Windows Drive

A próxima edição da Imagine Cup será realizada no Cairo, no Egito. O tema será "Imagine um mundo em que a tecnologia ajude a resolver os mais difíceis problemas que enfrentamos". Os estudantes terão de criar soluções alinhadas com uma das Metas de Desenvolvimento do Milênio, que variam de mitigar a pobreza extrema a conter a expansão do HIV ou oferecer uma educação básica universal. As inscrições para a próxima Imagine Cup abrem hoje (8). Mais informações no site http://www.imaginecup.com


Postado por: Tiago Ribeiro

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Futuro de TI no Brasil está em xeque por falta de profissionais

Por Rodrigo Caetano, do COMPUTERWORLD

Os profissionais de TI não podem reclamar de falta de emprego. O crescimento do setor, acima da média de outros países e bem acima do crescimento da economia brasileira, está gerando uma enorme quantidade de vagas.
Dados da consultoria IDC mostram que, de 2006 até 2009, serão gerados na América Latina pelo menos 630 mil empregos em tecnologia, metade delas no Brasil (47%). Apenas para desenvolvimento de software, o País tem 15 mil vagas abertas sem profissionais disponíveis.
Mesmo com a criação, desde 2000, de dezenas de cursos de tecnologia, o ritmo de crescimento não é suficiente para atender a demanda das empresas. Além disso, a qualidade da educação superior não garante que os formados estejam aptos a entrar no mercado de trabalho.Recentemente, o fechamento de uma das mais antigas faculdades de tecnologia de São Paulo, a FASP, por falta de recursos, gerou ainda mais apreensão.
Ricardo Basaglia, gerente da divisão de TI da Michael Page, empresa especializada em Recursos Humanos, chama atenção para a queda no interesse por cursos de tecnologia nas faculdades. “Nos últimos cinco anos, a procura caiu 30%”, relata.
O acesso mais fácil à tecnologia, para Basaglia, é um dos responsáveis por esse desinteresse. “O jovem hoje consegue, muito mais facilmente, avaliar se deseja ou não trabalhar com tecnologia”, afirma o gerente. Além disso, por conta da necessidade de alinhamento das áreas de TI com as de negócios, atualmente é possivel trabalhar com TI mesmo tendo cursado outros cursos, como administração.
Candidatos crescem, mas formados caemNúmeros do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), referentes a 2005 e 2006, mostram uma certa estabilidade na oferta de cursos de Ciência da Computação e na formação de profissionais. No período mencionado, as vagas oferecidas cresceram de 88,4 mil para 97,7 mil. Os candidatos inscritos nos processos de seleção foram de 149,2 mil para 154,3 mil.
Ao todo, 42,6 mil alunos ingressaram nas instituições de ensino em 2005. No ano seguinte, 44,9 mil foram aceitos. Apesar disso, apenas 15,6 mil alunos em 2005 e 16,9 mil em 2006 concluiram a faculdade.
Alexandra Reis, gerente de pesquisas da IDC, ressalta que mesmo com a queda no interesse por TI, o mercado não vai sofrer com falta de profissionais. “De uma forma ou de outra o mercado se ajusta”, aposta.
O maior problema, para Alexandra, está nos níveis hierárquicos mais altos. Como a oferta de emprego é grande, é mais interessante para um jovem apostar em um curso técnico do que investir quatro anos do seu tempo em uma formação superior.
Assim, se os cursos rápidos forem suficiente para suprir a demanda imediata, a falta de pessoas com nível superior pode gerar problemas para encontrar novos líderes. “Um gestor precisa pensar do ponto de vista de negócios, não basta conhecimento técnico. A falta de profissionais com cursos superiores pode gerar dificuldades para preencher esse tipo de vaga”, explica Alexandra.Para o coordenador da área de MBA em tecnologia da PUC de São Paulo, Alexandre Campos Silva, uma diminuição no interesse é normal após o estouro da bolha. “É natural que, após o estouro da bolha da Internet, o interesse tenha diminuído”, diz. Ou seja, defende o especialista, assim como as empresas de tecnologia sofreram para recuperar a credibilidade entre os investidores e o mercado, ainda vai demorar algum tempo para que o interesse dos jovens por faculdade em TI volte a crescer.

Silvio

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Gabarito do Provão do Ensino Médio


Os dados acima são referentes ao gabarito do provão para o Ensino Médio.Qualquer dúvida comunicar a direção ou a coordenação de curso.