quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Pobres pagam mais por internet, diz estudo

Por Plantão Info

SALVADOR - Um cidadão de Manaus paga cerca de 1.600% a mais pelo uso da internet do que um morador da Europa ou dos Estados Unidos.
Tal distorção é causada, entre outros fatores, pela hegemonia dos americanos na administração dos domínios concluiu um painel da 6ª Oficina para a Inclusão Digital, que ocorre em Salvador até quinta-feira (29).
Segundo Carlos Seabra, diretor de Tecnologia e Projetos do Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos (Ipso), é necessário o engajamento da população para que o acesso à rede mundial de computadores seja democratizado.
“Quanto mais pobre o país, mais as pessoas pagam, e dentro do país também existem diferenças”, ressaltou. “A população que está sendo incluída digitalmente precisa entender o que se passa política e economicamente para termos uma cidadania participativa.”
“As pessoas devem ter mais consciência do que está por trás da inclusão digital. Temos de entrar nas discussões de governança de forma pesada”, declarou Seabra. “Se um país como Ruanda quer se conectar à internet, tem que pagar um dinheirão, ao passo que a Austrália, quando vai se conectar, paga muito menos, porque eles têm um poder de negociação maior com os Estados Unidos”, disse.
No debate, também foram apresentados indicadores do uso da internet no Brasil. Para Seabra, a internet pelo celular pode se converter em uma maneira de ampliar o acesso à rede mundial de computadores. “Percebemos o crescimento do uso da internet por celular, nas classes A, B e também nas C e D. Discutimos, então, um jeito de democratizar a gestão das redes digitais em todo o planeta”, afirmou Seabra.
A neutralidade na transmissão de dados também foi foco das discussões. Segundo Seabra, há provedores de acesso, no Brasil, que reconhecem quando o usuário está no site do concorrente e, por isso, torna a conexão mais lenta para aquela página.

Silvio

domingo, 25 de novembro de 2007

A nossa mente é impressionante!!!



Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.



35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

Postado Por: Tiago info

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Internet pode esgotar sua capacidade em dois anos






O uso pessoal e profissional da Internet pode sobrecarregar a atual capacidade e causar uma redução de velocidade em dois anos se provedores de backbones não investirem bilhões de dólares em uma nova infraestrutura, de acordo com um estudo feito pela Nemertes Research Group.

Uma enxurrada de novos vídeos e outros tipos de conteúdo na web pode causar a sobrecarga até 2010. Um investimento de US$ 137 bilhões, cerca de R$ 242 bilhões, mais do dobro do que provedores pretendem investir, será necessário para suprir as necessidades, de acordo com a pesquisa. Apenas na América do Norte, seria necessário um aporte de US$ 42 bilhões a US$ 55 bilhões (R$ 75 bilhões a R$ 98 bilhões) no próximos três a cinco anos para manter a demanda, de acordo com a InfoWorld.

O estudo, publicado nesta segunda-feira, é o primeiro a aplicar a lei de Moore na Internet, diz o estudo. "Nossas descobertas indicam que apesar do núcleo de fibra e de switching/routing serem suficientes para suportar qualquer demanda, a infraestrutura para a Internet, especialmente na América do Norte, deixará de ser suficiente nos próximos três a cinco anos."

O estudo confirma as preocupações da Internet Innovation Alliance (IIA), um grupo que se preocupa em aumentar as redes de banda larga dos Estados Unidos, disse Bruce Mehlman, co-diretor do grupo. "O vídeo causou uma explosão no conteúdo da Internet", disse. "Acreditamos que esta enxurrada não é bem entendida e as implicações do investimento não são bem definidas", falou.

Postado por Tiago

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Talentos tecnológicos

Leia a entrevista exclusiva com o diretor da TCS Brasil, o indiano Sreenivas Dssdp. Ele fala sobre as deficiências dos profissionais de TI no Brasil e o que a empresa está fazendo para capacitar profissionais globais
Por José Eduardo Costa - Revista Você/SA

De que forma a TCS está contornando a falta de talentos em TI?
O problema é que não temos uma grande massa de técnicos qualificados para suprir este déficit de profissionais no setor. Mesmo tendo excelente qualidade técnica, o domínio do inglês ainda é uma deficiência entre os profissionais brasileiros de TI. A porcentagem da população que fala inglês no Brasil é menor se compararmos a países emergentes em TI, como a Índia, por exemplo. O idioma inglês pode não ser um problema na medida em que clientes locais podem ser atendidos. No entanto, o idioma é importante para que as empresas brasileiras de TI não se limitem a prestar serviços apenas localmente, mas também possam ir em busca deste enorme mercado global. Por exemplo, se compararmos as exportações de software de Brasil e Índia, as exportações da Índia alcançaram aproximadamente US$ 17,7 bilhões em 2005 enquanto que no Brasil as vendas externas representaram cerca de US$ 300 milhões. Uma alternativa encontrada pela TCS foi firmar parcerias acadêmicas com instituições de ensino a fim de capacitar estudantes de tecnologia em algumas tecnologias específicas. Caberá à TCS Brasil certificar os professores das instituições, assim como acompanhar a dinâmica dos cursos, que serão direcionados para algumas das práticas mais exigidas pelo mercado, incluindo Engenharia de Software e Processos de Qualidade. Ao final dos cursos, a idéia é que os graduandos sejam contratados pela TCS. Em 2006, mais de 200 estudantes foram contratados.

Ainda que a empresa tenha parceria com faculdades para formar novos profissionais, de que forma encontra profissionais no mercado para suprir a demanda imediata?
Como uma grande empresa de tecnologia, atuamos em várias frentes para conseguirmos os profissionais que necessitamos para as vagas em aberto. Além de possuirmos uma área específica para este fim no departamento de Recursos Humanos, utilizamos serviços de consultorias especializadas, além é claro da indicação de colaboradores, análise de currículos etc. No entanto, quando uma vaga se abre em determinado setor da empresa, a política da TCS é sempre procurar primeiro dentro de casa se dispomos de um profissional com o perfil e as qualificações para a vaga. Um setor dentro da TCS é responsável por esta busca e, em caso positivo, pela transferência do profissional.

A empresa teve de bolar alguma forma diferente para atrair profissionais de TI?
Nós temos crescido em um ritmo muito forte no Brasil e, consequentemente, temos recrutado centenas de profissionais do mercado brasileiro. Uma das políticas globais da TCS é trazer executivos experientes para acelerar a capacitação dos profissionais em países nos quais a companhia possui operações. A principal intenção ao trazer esses mentores é cultivar a cultura de qualidade da TCS entre seus novos funcionários. Daí a importância de que durante algum tempo os mentores trabalhem bem próximos dos gerentes de projeto para se certificar de que nenhum processo de qualidade está sendo comprometido.
Os indianos que vêm ao Brasil têm o papel de mentores e permanecem no país por um período predeterminado, entre 12 e 24 meses, a fim de capacitar os profissionais brasileiros, seguindo as métricas e metodologias desenvolvidas pela matriz na Índia. A TCS Brasil encerrou o ano de 2006 com um quadro de 1500 funcionários no Brasil, sendo cerca de 20 indianos. A imensa maioria (98%) dos funcionários é formada por brasileiros.

Silvio

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Cerca de 65% dos jovens passam a noite na internet

A internet já provou ser uma grande aliada nas pesquisas e trabalhos escolares. A facilidade proporcionada pela tecnologia une pessoas ao redor do mundo e possibilita que amizades sejam feitas entre pessoas separadas por milhares de quilômetros. Entretanto, se o uso não for controlado, o computador pode se tornar um inimigo do estudo. Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), aponta que a maioria dos jovens usa a internet durante a noite.
A pesquisa, que entrevistou 160 adolescentes entre 15 e 18 anos, concluiu que 65% dos jovens passam a noite em frente ao computador, e desse total, 76% utilizam o micro entre 18h e 6h. Enquanto isso, 90,4% acessa a rede nos fins de semana das 17h às 3h da madrugada.
De acordo com a professora de pedagogia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Dilmeire Ramos Vosgerau, o problema não é a internet, mas a forma como os pais não conseguem estabelecer os limites de sua utilização. "Se a criança ou o adolescente estuda de manhã, irá com sono para a escola. Se estuda à tarde, dormirá a manhã toda e deixará de passar esse tempo com brincadeiras e os amigos. Esse tipo de relacionamento não pode ser substituído pelas amizades virtuais. Todas as novas tecnologias como a televisão, o vídeocassete e os vídeo games trouxeram esse problema. Cabe aos pais imporem os limites", acredita.
Segundo o neurologista do Hospital de Clínicas (HC), Pedro Kowacs, o organismo humano é projetado para funcionar em turnos. "Várias aspectos desse funcionamento, desde a estruturação da memória à secreção de substâncias, dependem do sono. É ele quem repara a mente. Se a pessoa dorme menos de seis horas e meia durante a noite, é declarada insone. Esse estímulo visual intensivo deixa o jovem suscetível à dor e pode ter efeito a outros processos, menos graves, no cérebro", disse.
Segundo a pedagoga do Centro Integrado de Educação Sagrado Coração (Ciesc Sagrado), Gisele M. Gumiela, a internet pode ser um ótimo suporte pedagógico. "Trabalho com jovens de 5.ª à 8.ª séries, e percebo como a tecnologia pode ajudar na aprendizagem. Mas quando não há limites, o uso do computador passa a ser prejudicial. Para o aluno, é muito mais gostoso realizar uma pesquisa com o auxílio do PC. É mais estimulante. Mas passar o tempo com os jogos e o MSN (programa para realização de bate papos) é muito mais legal que estudar. A família deve estar atenta ao que ele busca na internet", explica.O aluno de jornalismo da PUCPR, Felipe Valente, é um exemplo dessa nova geração de estudantes criados na era da banda larga. Segundo ele, a grande rede, se usada de forma consciente, não é prejudicial. "Eu acesso a internet diariamente desde o 2.º ano do ensino médio, quando a internet de alta velocidade foi instalada aqui em casa. Nunca cheguei ao ponto de deixar de estudar para uma prova por causa do computador. Nesses dias prefiro ficar longe dele, pois sei que vou acabar me distraindo", comenta.

Postado por Gislaine

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Brasil deve gerar 1,5 milhão de empregos formais em 2007

Déficit entre vagas e procura de trabalhadores chega a 7,5 milhões de empregos, diz pesquisa do Ipea

Fabio Graner e Fernando Nakagawa, da Agência Estado


BRASÍLIA - O Brasil vai gerar neste ano cerca de 7,5 milhões de empregos formais a menos do que o número de trabalhadores que estão procurando emprego em 2007. Os dados constam da pesquisa "Demanda e perfil dos trabalhadores formais no Brasil em 2007", realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). De acordo com o estudo, as empresas devem neste ano gerar 1,592 milhão de novos empregos com carteira assinada, enquanto 9,134 milhões de trabalhadores procuram emprego em 2007.
Mesmo ao se considerar apenas as pessoas com maior "qualificação" e experiência profissional, há um déficit de vagas no País, embora seja bem menos expressivo: 84 mil. "A quantidade de trabalhadores qualificados e com experiência profissional disponíveis deve-se situar em 1,676 milhão em todo o País. O saldo que resulta da demanda de emprego formal em relação à oferta de mão-de-obra qualificada atinge o montante de 84 mil indivíduos que excedem às necessidades dos postos de trabalho regulamentados", diz o documento. Trabalhador qualificado é quem tem no mínimo 8,2 anos de educação. Portanto, pessoas que ingressaram no ensino médio.
De acordo com a pesquisa, a região Nordeste é a que mais sofre com o desemprego de trabalhadores qualificados. Enquanto a oferta de trabalhadores nordestinos qualificados é de 380,9 mil, a demanda é por 245,9 mil, levando a uma sobra da ordem de 135 mil trabalhadores. No Sudeste, esse excedente de mão-de-obra qualificada é calculado em 17,9 mil, praticamente um equilíbrio entre oferta e procura.
Nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste, o IPEA estima que há falta de trabalhadores qualificados. No Norte, esse déficit foi calculado em 29,1 mil pessoas; no Sul, em 26,3 mil e no Nordeste em 13,4 mil trabalhadores.
Segundo o IPEA, o perfil de trabalhador mais procurado pelas empresas é: homem, não negro, na faixa de 31 a 37 anos, com pelo menos o ensino médio, qualificado para a área industrial e de atendimento público e com remuneração entre R$ 640 e R$ 1.916.
Áreas
Três segmentos da indústria de transformação têm, juntos, mais de 70 mil vagas à espera de profissionais. Conforme o estudo, empresas do ramo de química e petroquímica, produtos de transporte e mecânicos são os que mais sofrem com a falta de candidatos qualificados e com experiência profissional.
A indústria química é a que mais tem problemas. O estudo revela que sobram 25,3 mil vagas nesse segmento. Na média, cada um desses empregos tem salário de R$ 1.574,84. Outros segmentos que enfrentam falta de trabalhadores qualificados são a indústria de produtos de transporte (25,9 mil) e produtos mecânicos (21,4 mil). Nesses ramos, a remuneração média é de R$ 1.473,35 e R$ 1.225,51, respectivamente.
Ao todo, segundo a pesquisa, a indústria de transformação tem 116.594 postos à espera de trabalhadores qualificados.
Por outro lado, a construção civil e a agropecuária são os ramos que mais têm sobra de mão-de-obra qualificada. Isso quer dizer que os trabalhadores qualificados e com experiência desses setores são os que mais sofrem com o desemprego. Juntos, os ramos têm mais de 152 mil desempregados com qualificação.
Na construção, que tem registrado forte recuperação nos últimos meses, existem 76,1 mil pessoas qualificadas que provavelmente ficarão sem emprego. Na agropecuária e no extrativismo vegetal e animal, são outros 75,8 mil trabalhadores sem ocupação. Entre os demais segmentos, o de serviços tem 55,3 mil vagas sem candidatos qualificados para ocupá-las e no comércio, há sobra de 6.750 postos.

Fernando - 07/11/2007

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Previna-se!! Mantenha o seu anti-vírus atualizado e ainda corra riscos!!!

Estudo: cerca de 23% dos PCs domésticos estão infectados






Estudo realizado pelo PandaLabs aponta que 72% das companhias com mais de 100 computadores estão infectadas, mesmo que as máquinas ou a rede tenham proteção. O mesmo estudo salienta que, entre usuários domésticos, 22,97% dos PCs (com proteção instalada) têm algum malware.

Segundo os dados coletados, apenas 37,45% dos usuários possuem um software de proteção atualizado e ativo - e destes, 22,97% estão infectados. O restante está desprotegido ou possui soluções de segurança desatualizadas.

O adware (que usa spams para se espalhar) é a praga virtual mais presente nas companhias (63,04%) e nas residências (54,5%). Os trojans estão na segunda posição e representam 12,57% em PCs corporativos e 15,46% nos PCs domésticos. A empresa destaca ainda um aumento significativo nos trojans bancários, principalmente em computadores de empresas.

O terceiro tipo de malware identificado são os "rootkits" (programas usados por cibercriminosos para esconder os processos dos softwares maléficos, tornando sua detecção mais difícil). A Panda registra crescimento no número de rootkits tanto em PCs domésticos quanto nos corporativos.

O estudo foi realizado no período de maio e julho deste ano, com informações obtidas a partir de mais de 1,2 mil empresas que têm soluções de segurança instaladas. O objetivo da pesquisa era descobrir quantos computadores em ambientes corporativos e doméstico, mesmo tendo programas de proteção, estão infectados com algum software malicioso.

O relatório do PandaLabs pode ser baixado (arquivo .pdf, em inglês) a partir do atalho http://tinyurl.com/3cyckp.


Protejam-se, pois o bicho "tá" pegando!!!


Tiago Ribeiro - Info

Cuidado com o Orkut Galera!!!!

Texto de autoria de Marco André Vizzortti -Professor de Informática da USP

O ORKUT apareceu como uma forma de contatar amigos, saber notícias de quem está distante e mandar recados. Hoje está sendo utilizado com o propósito de, creio ser o seu maior trunfo, obter informações sobre uma classe privilegiada da população brasileira. Por que será que só no Brasil teve a repercussão que teve? Outras culturas hesitam em participar sua vida e dados de intimidade, de forma tão irresponsável e leviana. Por acaso você já recebeu um telefonema que informava que seus filhos estavam sendo seqüestrados? Sua mãe idosa já foi seguida por uma quadrilha de malandros? Já te abordaram num barzinho, dizendo que te conheciam faz tempo? Já foi a festas armadas para reencontrar os amigos de 30 anos atrás e não viu ninguém? Pois é. Ta tudo lá. No ORKUT. Com cinco minutos de navegação eu sei que você tem dois filhos, tem um namorado, estuda no colégio tal, freqüenta cinemas. E o melhor de tudo, com uma foto na mão, identifico seu rosto em meio a multidões, na porta do seu trabalho, no meio da rua. Afinal, já sei onde você está. É só ler os seus recadinhos.
Quem quiser se expor assim, faça-o de forma consciente e depois não lamente, nem se desespere, caso seja vítima de uma armação.
Mas poupe seus filhos, poupe sua vida Íntima. O bandido te ligou pra te extorquir dinheiro também porque você deixou. A foto dos meninos estava lá. Teu local de trabalho tava lá. A foto do hotel 5 estrelas na praia tava lá. A foto da moto que está na garagem estava lá.
Realmente somos um povo muito inocente e deslumbrado. Por enquanto, temos ouvido falar de ameaças a crianças e idosos. Até que um dia a ameaça será fato real. Tarde demais. Se você me entendeu, ótimo! Reveja sua participação no ORKUT, ou ao menos suprima as fotos e imagens de seus filhos menores e parentes que não merecem passar por situações de risco que você os coloca. Se acha que não tenho razão, deve se achar invulnerável. Informo que pessoas muito próximas a mim e queridas já passaram por dramas gratuitos, sem perceber que tinham sido vítimas da própria imprudência. A falta de malícia para a vida nos induz a correr riscos desnecessários. Não só de Orkut vive a maioria dos internautas.
Temos uma infinidade de portas abertas e que por um descuido colocamos uma informação que pode nos prejudicar.
Não conhecemos a pessoa ou as pessoas que estão do outro lado da rede. O papo pode ser muito bom, legal. Mas disponibilizar informações a nosso respeito pode se tornar perigoso ou desagradável. Portanto, cuidado ao colocar certas informações na Internet.

PS:- Passe a todos que você conhece e que utiliza o Orkut, 1Grau, Gazzag, NetQI, Blogs, Flogs, etc... para que todos tenhamos consciência sobre o assunto e possamos colaborar com a diminuição do crime.

Tiago Ribeiro

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Desafio

ESSA QUASE NINGUÉM ACERTA!!

Aí vai um desafio para quem quiser testar seus conhecimentos da língua Portuguesa.

Trata-se de um teste realizado em um curso na AmericanAirlines.

Na frase abaixo deverá ser colocado 2 pontos e 2 vírgulas para que a frase tenha sentido.

PENSE antes de ver a resposta que está no final da página.

Afinal, assim não seria um teste.

Com esta nenhum americano ou brasileiro passa.

MARIA TOMA BANHO PORQUE SUA MÃE DISSE ELA PEGUE A TOALHA.
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>OBS.: Pense, não olhe a resposta antes de tentar acertar a resposta.
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>
>RESPOSTA:
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>
>Maria toma banho porque sua. Mãe, disse ela, pegue a toalha.
>
>A 'pegadinha' está no fato do uso do verbo suar,
>confundindo com o pronome possessivo (sua) ...
>
>A Língua Portuguesa é fogo, mesmo...

Postado por: Sandra

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Esquecer

Esquecer
O que marca o nascimento de um educador é ter olhos para ver o que nunca se viu

Rubem Alves

Era uma menina de nove anos. Caminhava segura à minha frente. O diretor da Escola da Ponte lhe pedira que mostrasse e explicasse a escola. Fiquei ofendido. Esperava que ele, diretor, me respeitasse como visitante estrangeiro e me mostrasse e explicasse a sua escola. ´
Chegando à porta da escola ela parou, deu meia volta, olhou-me nos olhos e me disse: "Para o senhor entender a nossa escola o senhor terá de se esquecer de tudo o que o senhor sabe sobre escolas...". Decididamente ela se dirigia a mim de uma forma petulante. Então eu, um educador velho que tenho a estar a pensar sobre as escolas desde menino, com a cabeça cheia de livros, teorias e experiências, deveria esquecer-me do que sabia? A menina estava certa. Meu espanto era sinal de que ela acabara de me aplicar um "koan" - um artifício pedagógico dos mestres Zen.
Para aprender coisas novas é preciso esquecer as velhas. O que sabemos torna-se hábito de ver e de pensar que nos faz ver o novo através dos óculos do velho - e o transforma no que sempre vimos, e tudo continua do jeito como sempre foi.
Roland Barthes, ao final de sua famosa Aula, disse que naquele momento de sua vida se dedicava a desaprender o que havia aprendido para aprender o que não havia aprendido. Não havia aprendido porque a memória do sabido havia bloqueado a aprendizagem. "Empreendo, pois, o deixar-me levar pela força de toda a vida viva: o esquecimento. Vem agora a idade de desaprender, de deixar trabalhar o remanejamento imprevisível que o esquecimento impõe à sedimentação dos saberes, das culturas, das crenças que atravessamos..."
Para entendê-lo, é preciso que você ponha seus saberes entre parêntesis, que veja o mundo pela primeira vez, como sugeriu Alberto Caeiro. Se não fizer isso, a leitura será inútil. Você continuará a ver o mundo velho que já conhecia. Para um pássaro engaiolado o mundo tem barras...
A psicanálise é uma pedagogia do esquecimento. Freud percebeu que as pessoas, por causa da memória, ficam prisioneiras do passado. Os neuróticos repetem o passado. Sua memória é a sua teoria do futuro. O presente e o futuro são como minha memória diz. Por isso são incapazes de ver o novo. "Uma cobra que não pode livrar-se de sua casca perece. O mesmo acontece com aqueles espíritos que são impedidos de mudar suas opiniões; cessam de ser espírito." (Nietzsche)
Os mestres Zen eram mestres de um tipo estranho: não tinham saber algum para ensinar aos seus discípulos. Sua atividade pedagógica se resumia em passar rasteiras nos saberes que seus discípulos traziam consigo. ( Se há "construtivismo", os mestres Zen eram "desconstrutivistas"... ). Eles perceberam que os saberes que pensamos são semelhantes à "catarata": uma nuvem que obscurece os olhos. Para operar a catarata dos seus discípulos, se valiam dos "koans". Um "koan" é uma afirmação que "desconstrói" o nosso saber como um terremoto derruba uma casa. Quando a nuvem de pretenso saber é retirada, o discípulo vê o que nunca havia visto. Experimenta o "satori", a iluminação.
Quando a menina me disse que eu tinha de me esquecer do que sabia sobre escolas ela me aplicou um "koan". E passei a ver as escolas como nunca havia visto.
Esse é o evento que marca o nascimento de um educador: olhos novos para ver o que nunca se viu.
Rubem Alves - Educador e escritor - rubem_alves@uol.com.br

Postado por Fernando - 23/10/07

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Vagas no mercado de TI

Reportagem do Jornal Hoje de 15/10/2007

Vídeo da reportagem: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM742985-7823-SOBRAM+VAGAS+EM+TECNOLOGIA+DA+INFORMACAO,00.html

Imagine um setor em que há vagas sobrando. Parece mentira, mas existe. É a área de tecnologia da informação. Os diversos pólos industriais espalhados pelo país oferecem milhares de vagas.
Você quer saber como fazer para aproveitar essas oportunidades? Veja na reportagem de Fabiana Scaranzi.
Geralmente o que se ouve é que tem muita gente procurando emprego, mas não há vagas para todos. Na área de tecnologia da informação o que acontece é o contrário. Só no Brasil, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia, em 2005 faltavam 17 mil profissionais no mercado, e esse número pode chegar a mais de 200 mil em 2012. Isso pode significar uma boa oportunidade pra você.
“Quando o profissional escolhe a área de TI, na realidade ele vai trabalhar sempre na infra-estrutura da tecnologia da informação. Ou seja, ele pode trabalhar no fornecimento de redes, ele vai ligar os computadores de rede, ele vai desenvolver os sistemas que vão ser utilizados por outros profissionais, mas isso hoje independe da área”, explica o especialista em tecnologia da informação, Celso Poderoso.
Para trabalhar nesse mercado é preciso fazer mais que bacharelado, dizem os especialistas. Se você não quer ser pesquisador ou professor, terá de se especializar. Cursos que garantem essa especialização duram, em média, dois anos.
Aliás, a maior reclamação das empresas é a falta de especialização dos candidatos. Só no Paraná, há 1.300 vagas disponíveis, sem candidatos. Esse pólo fica na cidade industrial de Curitiba, no chamado Parque do Software. Das 120 empresas paranaenses, 30 estão instaladas na região. Essas 1.300 vagas são oferecidas hoje. A previsão é que até 2010 sejam 15 mil ofertas de emprego. Somente uma empresa tem dez vagas que não consegue preencher. “Nós não conseguimos encontrar profissionais com conhecimentos técnicos, especializados em informática. Outro grupo de profissionais são aqueles com conhecimento multiespecialista. Ou seja, profissionais que conheçam tanto de informática quanto de processos de negócios”, descreve o diretor da empresa, Selmo Flores.
Há vários pólos de tecnologia da informação, como o de Curitiba, espalhados pelo Brasil e que oferecem milhares de vagas, do Recife ao interior de São Paulo. E os salários, em geral, começam com R$ 1.500,00 e podem chegar a R$ 9 mil, R$ 10 mil. “A empresa grande te dá uma possibilidade de carreira a longo prazo, e uma empresa pequena ela precisa de um profissional para poder atender uma demanda específica, então, eventualmente, paga mais por isso”, comenta Celso.
Segundo os especialistas, as empresas não vão contratar um técnico apenas para comprar o melhor hardware ou software. O profissional de tecnologia da informação precisará trazer benefícios reais para o negócio.
É o caso do Mozart Araújo, do Recife. Ele se especializou no desenvolvimento de programas e aplicativos para celulares. Mestre em ciências da computação, Mozart já trabalhou nos Estados Unidos numa das maiores empresas de software do mundo. E há um ano é um dos responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologia para telefones móveis do Centro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco. “O setor de telefonia móvel oferece oportunidades, pois é um mercado que está em expansão – o telefone é cada vez mais um computador portátil. Outro setor bastante promissor é o de web 2.0, onde são criadas aplicações altamente complexas para ser rodadas dentro do browser”.
Se você está de olho em uma dessas vagas de emprego, anote aí algumas dicas:
- Falar inglês é fundamental. É a linguagem universal para quem mexe com computador; - Mantenha-se atualizado. A área de tecnologia é muito dinâmica, muda a cada dia; - Leia material especializado, livros, artigos, sites na internet, mas não se esqueça que a formação é muito importante.
Você pode até achar que as exigências são muitas, mas imagine procurar emprego numa área onde sobram vagas. É um investimento pessoal e profissional que vale a pena. Há vários cursos na área e o importante é se informar sobre o conteúdo deles, veja se realmente o que você procura. E a vantagem é que tecnologia é para sempre.

Silvio

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Proibido o uso de celular nos estabelecimentos de ensino do Estado de São Paulo, durante o horário de aula

DOE 12/10/2007, Seção I, Pág. 01


LEI Nº 12.730, DE 11 DE OUTUBRO DE 2007

(Projeto de lei nº 132/2007, do Deputado Orlando Morando - PSDB)

Proíbe o uso telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário de aula

O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:

Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Artigo 1º - Ficam os alunos proibidos de utilizar telefone celular nos estabelecimentos de ensino do Estado, durante o horário das aulas.

Artigo 2º - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 90 (noventa) dias contados da data de sua publicação.

Artigo 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio dos Bandeirantes, 11 de outubro de 2007.

JOSÉ SERRA

Maria Helena Guimarães de Castro

Secretária da Educação

Aloysio Nunes Ferreira Filho

Secretário-Chefe da Casa Civil

Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 11 de outubro de 2007.

(DOE 12/10/2007; Seção I; página 01)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

JORGE GERDAU JOHANNPETER Educação e crescimento econômico
Pessoas com boa educação são mais empreendedoras, cumprem seus contratos e são menos corruptas
A CRESCENTE conscientização sobre a relação entre desenvolvimento socioeconômico e nível de educação aos poucos começa a se traduzir em resultados no Brasil. É bem verdade, caro leitor, que as estatísticas na área da educação deixam muito a desejar: apenas 54% dos alunos do ensino fundamental conseguem concluí-lo, e o analfabetismo de pessoas com idade a partir de 15 anos é de 10%. Some-se a isso o analfabetismo funcional, um problema mundial, mas que ganha contornos ainda mais expressivos no país. Ainda temos a triste constatação de que a educação é a sétima prioridade dos brasileiros, conforme pesquisa do Ibope. Esse contexto de dificuldades gerou a criação do movimento Todos pela Educação, uma união de esforços da sociedade civil em parceria com governos, visando à oferta de uma educação básica de qualidade no país. Fundamentado em cinco metas para serem alcançadas até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o movimento desenvolve um amplo programa de mobilização da sociedade, articulando ações de sensibilização para o tema e prestando informações sobre como cada cidadão pode contribuir no processo. Essa visão de metas que o movimento incorpora representa um marco importante. Influenciado pela cultura da medição, que permite um gerenciamento eficaz de causa e efeito, o Todos pela Educação estabelece um eficiente padrão de gerenciamento, garantindo um plano de ação consistente, sempre com as correções necessárias. Vale destacar que os mecanismos de gestão desenvolvidos pelos últimos governos têm sido decisivos, especialmente o sistema de avaliação posto em prática pelo ministro Fernando Haddad. Além do Todos pela Educação, também é fundamental que os governos estabeleçam um sistema de reconhecimento aos educadores e gestores. Muitos são verdadeiros heróis, pois, mesmo em precárias condições de trabalho, realizam a importante tarefa de construir a educação do país. Para finalizar, gostaria de convidar o leitor para uma reflexão. A melhoria da educação no país depende da nossa capacidade de articulação e do grau de insatisfação. Mas qual tem sido a sua contribuição para mudar o quadro atual? Saiba que o seu compromisso é muito importante, e que a soma de todos nós pode fazer a mudança de que necessitamos. Isso pode ser feito por meio de trabalho voluntário na mobilização pela causa, do acompanhamento do desempenho escolar de seus filhos e netos e da participação nas reuniões de pais e professores. O desafio do Brasil é colocar a educação na pauta prioritária de governos e cidadãos. Somente dessa forma os brasileiros se tornarão verdadeiramente independentes. Pessoas com educação de qualidade são mais empreendedoras, competitivas, têm maior capacidade de articulação, cumprem contratos, são menos corruptas, constroem um ambiente de confiança mútua. Pessoas mais educadas geram mais prosperidade. E é disso que o Brasil precisa.
JORGE GERDAU JOHANNPETER , 70, é presidente do conselho de administração do grupo Gerdau, presidente do conselho do movimento Todos pela Educação, presidente fundador do Movimento Brasil Competitivo (MBC) e coordenador da Ação Empresarial.
jorge.gerdau@gerdau.com.br

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Parceria com empresa mexe no currículo das ETCs

Thalita Pires, thalita.pires@grupoestado.com.br

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada entre junho e julho, mostrou que 65% das empresas que operam no Brasil deixaram de ampliar seus negócios por falta de mão-de-obra qualificada. A dificuldade acontece mesmo quando o nível exigido não é o superior. Ou seja, faltam profissionais de nível técnico em diversas áreas.
O Centro Paula Souza, responsável pelo ensino técnico do Estado de São Paulo, firmou uma parceria com a IBM, gigante mundial em tecnologia e fabricação de computadores, para aperfeiçoar o currículo de tecnologia com base nas necessidades do mercado e mudar as estatísticas. As mudanças ainda estão sendo estudadas por profissionais da empresa e do Paula Souza, mas devem privilegiar tecnologias que não são oferecidas nas aulas.
'Um dos problemas mais sérios é a falta de profissionais para trabalhar com computadores de grande porte, já que as escolas não têm esse equipamento', explica Paulo Henrique Chíxaro, diretor da Fatec de Carapicuíba. 'Só com essa parceria é que poderemos modernizar o currículo e mais bem preparar os alunos para o mercado de trabalho', diz. Mesmo antes da formalização do acordo, um grupo de professores passou por um treinamento com instrutores da IBM para aplicar algumas mudanças nas aulas. 'Nós apresentamos as necessidades e o Centro está adaptando o currículo', afirma Luciana Farisco, gerente de talentos da IBM. 'A nossa demanda na área técnica é muito grande. Temos relacionamentos estreitos com faculdades, mas a necessidade de contratação é ainda maior', explica.
Em contrapartida, a IBM oferece oportunidades de contratação para os alunos das escolas técnicas. De acordo com a empresa, os resultados já começaram a ser alcançados: estreitamento das relações com as escolas, maior interesse pela área de tecnologia e aumento do número de contratos de estágio.
Outra vantagem em buscar profissionais mais jovens é a possibilidade de inovação. 'Os profissionais mais novos têm menos dificuldade de aprender novos processos e de criar soluções', diz Luciana.
Rafael Lourenço Marques , 22 anos, aluno do curso de técnico em informática na Etec Basilides de Godoy, na Vila Leopoldina, é um dos beneficiados com a parceria. Ele trabalha na IBM no atendimento a clientes (Help Desk). 'O estágio na empresa complementa o que aprendemos na escola.' Ele acredita que as mudanças no currículo podem melhorar ainda mais o desempenho no trabalho. 'Aprendemos as principais linguagens da informática, mas algumas coisas poderiam mudar', diz.
Estão em estudo outras compensações para o Centro Paula Souza. A parceria será totalmente definida até o dia 1º de novembro

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Sandra

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Carreira 2012: Como será o profissional de TI daqui 5 anos?

Tendências nascem e morrem em tecnologia com uma velocidade alucinante. Saiba o que você precisa saber para sobreviver no mercado.

Por Vinícius Cherobino, do COMPUTERWORLD

Não foram poucas as tendências que nasceram com demandas e propostas revolucionárias para, tempos depois, transformarem-se apenas em uma tentativa de marketing para impulsionar um mercado e morrer pouco depois. Mas tem outras que ficam e essas têm poder para mudar o cenário para sempre.Analise os últimos cinco anos. Na esfera estritamente corporativa, poucas mudanças foram tão profundas como a oferta de software como serviços (SaaS) ou o outsourcing – e a sua versão globalizada: o offshoring. Soma-se a isso a revolução trazida pela segunda onda da internet, a Web 2.0, com as suas comunidades sociais, a construção coletiva de conhecimento em wikis, os blogs e o universo multimídia em texto, voz e vídeo, e você encontra um cenário completamente diferente. Essas são tendências que mudaram e vão mudar muito mais o ambiente que nos cerca.Mas como ficam as pessoas em meio a tudo isso? É difícil definir a extensão em que os profissionais de tecnologia, tanto aqueles que já estão no mercado e são gestores, quanto aqueles que começam a sonhar com uma carreira no setor, são afetados por todas essas mudanças.Neste especial, que vai ao ar durante essa semana, você encontra a opinião de cinco profissionais – de gestores de comunicação e recursos humanos de gigantes de TI, passando por especialistas em carreiras de TI e headhunters – para entender de que maneira estas tendências vão influenciar a formação dos tecnólogos e como elas vão afetar a contratação destes profissionais nos próximos cinco anos.O primeiro deles você acompanha hoje, com Ione Coco, vice-presidente dos programas executivos do Gartner.Para a vice-presidente dos programas executivos do Gartner, as tendências listadas – terceirização, software como serviço e a Web 2.0 – estão alterando drasticamente o cenário para as pessoas. “Estas tendências estão virando o mundo de cabeça para baixo. Não só o universo de tecnologia, mas o comportamento das empresas e das pessoas”, resume. E quando se pensa na formação dos profissionais de tecnologia, defende ela, é preciso analisar com atenção cada grande mudança para evitar ficar desatualizado e fora do mercado.A especialista afirma que a mudança na força de trabalho é muito forte graças ao movimento de outsourcing. Nos Estados Unidos, a força de trabalho ativa caiu em 18% pela migração das vagas para a Índia. “No futuro, o CIO precisa pensar de maneira cada vez mais abranjente: qual é o melhor país para eu comprar meus serviços?”, comenta. Afinal, para o cliente não importa qual é a localização do servidor, ele quer a aplicação funcionando – e com qualidade.Especificamente no Brasil, uma mudança muito delicada está afetando o perfil das empresas nacionais. E este fato vai mexer profundamente com os profissionais de tecnologia da informação nos próximos cinco anos. “Com a globalização, saímos de três multinacionais para mais de 33 hoje. Conglomerados geram multiplicidade cultural e, na estrutura corporativa, isso não se ensina”, argumenta.No final, aconselha Ione, é preciso combinar o conhecimento técnico, adquirido nas universidades e nos MBAs, e os comportamentais, questões relacionadas como liderança e trabalho em equipe. “Hoje, o segundo ponto é claramente mais importante, ninguém contrata quem não saiba trabalhar em equipe. Para ir além da satisfação do cliente, aumentando a produtividade de TI e dos negócios, o lado comportamental é fundamental”, define.Um dos pontos de conflito para os próximos cinco anos, ressalta a vice-presidente, está na chegada de uma legião de jovens que sempre viveram com a internet ou, como o Gartner prefere chamá-los, os nativos digitais. Para ela, essa movimentação traz uma tensão inerente, já que a maneira deles trabalharem não se encaixa nas métricas estabelecidas hoje. “As empresas vão buscar o talento onde ele estiver. A atual organização hierárquica e as métricas de produtividade já estão ficando desatualizadas e isso tende a piorar se nada for feito”, questiona.Ione Coco destaca que, no choque de gerações, um dos maiores desafios está nas “pessoas-legado”. Assim como certos tipos de mainframes que perderam o valor com o passar do tempo e se transformaram em um fardo para a corporação, certos profissionais podem atrapalhar todo o processo de inovação por um comportamento reacionário. “Mudar adultos é mais difícil, precisa convencê-los que ganham mais com as novas tecnologias. No entanto, sempre haverá “pessoas-legado” em qualquer período e em qualquer lugar”, define.Para a especialista, as modificações vão atingir até aqueles perfis tradicionais em tecnologia. Por exemplo, o sargentão que entra em conflito no caso de o funcionário entrar dois minutos atrasado e faz seu bunker no centro de processamento de dados precisa tomar cuidado. “Infelizmente, não posso dizer ainda que ele esteja em extinção, mas se ele perder o emprego, não consegue se recolocar no mercado de trabalho”, arremata.

Silvio

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ensino deve ser pensado de forma contextualizada

Ensino deve ser pensado de forma contextualizada
Por Karina Costa, do Aprendiz
"Mais importante do que reter informação é saber lidar com ela. Os projetos pedagógicos devem por fim ao conteúdo pelo conteúdo para que as escolas possam formar alunos independentes e críticos", defendeu a professora do Instituto de Artes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Iveta Maria Ávila Fernandes, durante palestra no Fórum Mundial de Educação Alto Tietê, que aconteceu na cidade de Mogi das Cruzes (SP).
Para que essa mudança pedagógica aconteça, os professores devem pensar o ensino de forma contextualizada. "Isso significa trabalhar na prática e conhecer as demandas dos alunos", disse. Segundo Fernandes, isso não acontece nas escolas, pois os professores se afastam quando julgam que determinada questão não diz respeito a si.
Fernandes lembrou que, em uma de suas experiências como professora de Artes da rede municipal de ensino de São Paulo, ela resolveu trabalhar uma música do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, as Bachianas Brasileiras, que trata sobre o trem. Para os alunos, porém, não fez sentido algum estudar a obra. "O transporte ferroviário não fazia parte da vivência deles. Para resolver o problema, fizemos um passeio turístico no percurso Campinas - Jaguariúna (SP). Disso, surgiu um projeto pedagógico que, interdisciplinarmente, estudamos desde sons e timbres emitidos pelo trem, até o processo de industrialização das regiões e a geografia do local", explicou.
"As oportunidades de chegar ao mercado de trabalho dependem pouco do que aprendemos nos bancos acadêmicos. 85% das chances que aparecem são aproveitadas por meio do potencial criativo, da maturidade, iniciativa, comunicação, auto-estima, coisas que as escolas poderiam suprir caso trabalhassem o ensino de forma contextualizada", defendeu o consultor do projeto Aprender a Ser, Cláudio Sanches.
Completando as idéias de Fernandes sobre o ensino contextualizado, Sanches citou outras formas de aplicá-lo em sala de aula. "Pode se ter como referência inicial o vocabulário do aluno, por exemplo. Às vezes, a falta de um diálogo que cause interação entre estudantes e professores prejudica o aprendizado. As vivências cotidianas também são ferramentas de aprendizado", lembrou. "É costumeiro dizer que o aluno não quer nada com nada, mas não seria a escola uma instituição com padrões antigos? A proposta do sistema educacional tira do professor a capacidade de pensar e de criar", explicou.
Ele contou que a criança, antes de chegar à escola, aprende coisas como conversar, fazer amigos, brincar e encarar regras de jogos. Quando começam a freqüentar a escola o que recebem é mesa e cadeira, uma atrás da outra, com professores que pedem silêncio e atenção, mas não recebem suas informações. "Na escola, o que manda ainda é a cartilha. A instituição pega o livro didático, aplica por ordem de capítulo e quando chega quase no fim do ano, entra em pânico ao perceber que não chegou nem na metade", lembrou.
Tais atitudes citadas, segundo Sanches, explicam o porque de os alunos do ensino médio se sentirem tão perdidos ao serem libertos para uma escolha profissional. "Foi dito a eles o tempo todo ´faça isso, faça aquilo´, nunca lhes deram direito de escolha", lembrou. "Por conta disso, a escola deixa muitos potências passarem despercebidas". (Envolverde/Aprendiz)

Postado por Fernando - 19/09/07

Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia

Um casal bósnio está se divorciando, depois de descobrir que um traía o outro em chats na Internet. Detalhe: eles começaram o relacionamento virtual usando pseudônimos, e só descobriram a verdade quando combinaram um encontro real com os "novos parceiros".
Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de "Sweetie" e "Prince of Joy" em salas de bate-papo. Conheceram-se e iniciaram uma relação, confidenciando-se mutuamente os problemas que tinham em seu casamento. Os dois, de acordo com reportagem publicada no site Metro.co.uk, estavam convencidos de terem finalmente encontrado sua alma gêmea.
Então, resolveram marcar um encontro real para se conhecerem e descobriram a verdade. Agora, o par está em processo de divórcio, e um acusa o outro de ter sido infiel.
"De repente, eu estava apaixonada, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz", contou Sana. "Depois, me senti tão traída", disse.
Adnan, continua sem poder acreditar no que aconteceu. "É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de me dizer uma única palavra agradável".

Silvio

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Experimentos na rede - A internet do futuro é objeto de estudo de pesquisadores

Experimentos na rede

A internet do futuro é objeto de estudo de pesquisadores

Marcos Oliveira

Edição Impressa 139 - Setembro 2007

No início dos anos 1980 era difícil imaginar a internet que temos hoje. São e-mails, uma infinidade de sites e, mais recentemente, o aparecimento e a proliferação de blogs. Pensar agora como será a internet do futuro, dentro de 15 ou 20 anos, não é das tarefas mais fáceis. Certamente, a maior utilização de fibras ópticas para interligar a rede com maior velocidade de transmissão, via laser, é um caminho que vai moldar a nova rede. Esse aspecto e outros usos da rede no futuro, da mesma forma como nos anos 1970 até o final dos anos 1980, quando foi criada no âmbito e para uso científico, estão sendo fomentados por pesquisadores de instituições tecnológicas e científicas do mundo. A internet continua um laboratório para pesquisas, em testes de novos equipamentos para fibras ópticas, na movimentação de robôs e no estudo de objetos a distância ou ainda em novas formas de conteúdo e ensino.

No Brasil, grande parte desses anseios está no Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) financiado pela FAPESP que já reúne, depois de quatro anos, quase 600 pesquisadores de institutos de pesquisa do estado de São Paulo, principalmente entre alunos e professores. O programa, que recebe R$ 7,5 milhões por ano da fundação, possui três vertentes principais. Uma é a KyaTera (www.kyatera.fapesp.br), que provê o Tidia (www.tidia.fapesp.br) com uma rede de fibras ópticas e sustenta experimentos variados. Os outros dois são uma incubadora virtual (www.incubadora.fapesp.br), que já reúne 325 portais, com temáticas também variadas em que os próprios geradores de conteúdo fazem suas páginas sem necessidade de webdesigner e webmaster para controle das ações na grande rede. O terceiro segmento é o aprendizado eletrônico que está iniciando suas atividades com o objetivo de desenvolver softwares e soluções para o ensino à distância

“O Tidia permite aos pesquisadores pensar a internet do futuro. Nós fornecemos a infra-estrutura para que eles possam desenvolver novas tecnologias”, diz o físico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Luis Fernandez Lopez, coordenador do programa. “É um dos raros programas no mundo que usa a rede para fazer projetos experimentais. Nós, do Tidia, começamos a fazer isso em 2003”, diz Lopez. “Nos Estados Unidos já há quem fale que a rede está confusa e precisa parar e ser repensada. Lá, uma das iniciativas nesse sentido é o financiamento da Fundação Nacional de Ciência, NSF na sigla em inglês, para o Global Environment for Network Innovations (Geni no site www.geni.net), um projeto que é uma plataforma de pesquisa para explorar a internet do futuro. Eles querem saber como as pessoas vêem a rede, quais os ideais e os limites reais.” O Geni foi lançado como idéia em 2005 e passa atualmente pela finalização do projeto, que vai incluir uma rede física de fibras ópticas, servidores e redes sem fio regionais, além de um sistema de softwares com o objetivo de servir milhares de experimentos e criar, segundo seus criadores, a internet do século XXI. Os projetos estarão abertos à comunidade acadêmica norte-americana e a empresas, especialmente as de pequeno porte com capacidade de pesquisa tecnológica.

Enquanto novidades mais radicais estão sendo elaboradas, há muito o que fazer na internet clássica de hoje. “Ainda é preciso acelerar os processos de inclusão e ter um maior número de pessoas conectadas à rede”, diz Demi Getschko, diretor presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br (www.nic.br), órgão que implementa as decisões do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Para ele, os sistemas de uso da rede caminham para uma não percepção da internet. “Cada vez mais vamos enxergar os serviços da rede, como sites e e-mails, e menos a infra-estrutura ou a própria rede. Isso já acontece com a telefonia, em que não é preciso mais acessar o computador para falar via TCP/IP (siglas em inglês de Protocolo de Controle de Transmissão e Protocolo Internet). Amanhã poderá ser a TV digital via IP.”

Com base nas tendências atuais, Getschko também acredita em mudanças de modelos econômicos propiciadas pela internet, como a diminuição da intermediação, principalmente no meio cultural. Com a expansão da rede muitos meios físicos como CDs e DVD, gravados com músicas e filmes tendem a desaparecer. “Além de o transporte dessas informações passar a ser, de forma majoritária, via rede, o que deve mudar também é a maneira de remunerar por esse tipo de trabalho de produção intelectual. Mas de qualquer forma não será simples remunerar os autores em uma troca entre indivíduos por e-mail de uma música ou filme porque os pacotes de dados (forma digital e eletrônica de enviar material pela rede) parecem todos iguais e não há como identificar e cobrar por isso.”

A ampliação da rede, para Getschko, também inclui um maior aproveitamento das fibras ópticas. “Acho que a espinha dorsal será toda de fibra, difundindo-se o acesso local ao usuário (a fibra chegando à porta de todos) com sistemas sem fio. Com maior banda é possível testar aplicações mais complexas como o Tidia faz, que não é repetir o que existe, mas sim caminhar na evolução. O protocolo TCP/IP está se mostrando resistente para esses experimentos mesmo em velocidades altíssimas, como tem demonstrado a Internet 2”, diz Getschko. A Internet 2 é uma rede composta por 200 universidades e institutos de pesquisa norte-americanos. Em 1996 ela começou a interligar todas essas unidades com redes de alta velocidade em fibras ópticas. Não confundir com Web 2.0, que são tendências e ações na forma de interatividade na grande rede como YouTube ou a enciclopédia Wikipedia, em que o internauta também pode participar.

Para o suporte ao Tidia, a rede KyaTera finalizou em agosto a sua plataforma de cabos de fibra óptica exclusiva, interligando as universidades e institutos de pesquisa paulistas. Até o final do ano, com a instalação de equipamentos, ela deverá estar totalmente ligada, unindo instituições de cidades como São Paulo, São Carlos, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Santos. Em abril deste ano, um acordo da FAPESP com a empresa Telefônica, detentora de grande parte da rede de telefonia do estado, permitiu que mais 3.300 quilômetros de fibra fossem incorporados aos 1.050 próprios da KyaTera, por um período de três anos. Os pesquisadores já conectados ou que vão entrar na rede terão fibras chegando no próprio laboratório com velocidades de até 10 gigabits por segundo (Gb/s), uma transmissão alguns milhares de vezes maior que a mais rápida interconexão via banda larga comercial, em torno de 8 megabits por segundo (Mb/s).

A estrutura de fibras ópticas vai permitir uma série de experimentos como o que será realizado pelo grupo do professor Hugo Fragnito, do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Poderemos testar em campo, em uma rede real, o nosso amplificador Fopa (fiber optic parametric amplifier, ou amplificador paramétrico de fibra óptica). O teste vai fazer com que a luz viaje pela fibra e sofra oscilações, temperaturas diferentes e vibrações mecânicas”, diz Fragnito, que é também o coordenador do KyaTera e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) de Campinas, também financiado pela FAPESP. O Fopa é uma evolução dos amplificadores atuais instalados ao longo das fibras ópticas, em distâncias de 20 a 100 quilômetros, principalmente entre cidades e nas conexões internacionais, que recuperam a onda luminosa ao longo da transmissão. Se os testes forem positivos, será possível aumentar em centenas de vezes a velocidade de transmissão de dados e voz em redes de longa distância. O Fopa está em desenvolvimento desde 2000 (leia em Pesquisa FAPESP nº 81) e agora o projeto conta com pesquisadores da Universidade Stanford e Universidade Cornell, ambas dos Estados Unidos.

O novo amplificador poderá evitar um congestionamento da internet previsto para 2015 ou 2016, principalmente entre países e cidades, com a tecnologia de hoje. “Também vamos testar outros dispositivos para essas redes, de tamanho menor que as atuais, como filtros, módulos etc. Com a necessidade de mais fibras e mais lasers em uma mesma fibra é preciso reduzir o tamanho dos equipamentos e o consumo elétrico.” Para Fragnito, ninguém sabe ao certo as aplicações que vão ser necessárias na rede dentro de dez anos. “O que sabemos é que será preciso passar, de forma rápida, filmes com a maior resolução possível. Também vai acontecer a maior disseminação do telefone pela internet, além de telefonia com imagem.” Os testes que Fragnito vai fazer envolvem velocidades de até 320 Gb/s em um conjunto de fibras. Normalmente, pesquisadores usam velocidades de 1 Gb/s a 10 Gb/s em experimentos, por exemplo, de WebLabs, que são projetos realizados em laboratórios reais e controlados por meio da internet, desenvolvidos por grupos do KyaTera.

Um dos experimentos mais fáceis de admirar é o WebLab, que trata de observar o comportamento de abelhas nativas sem ferrão a distância por meio da internet. Uma câmera instalada numa colônia montada no prédio do Instituto de Biociências (IB) da USP, na capital paulista, vai permitir que vários grupos de pesquisa possam, ao mesmo tempo, estudar esses insetos e também proporcionar material para educação a distância. “Será um vídeo em tempo real que poderá ser visualizado de imediato pela internet ou gravado para estudo posterior”, diz o professor Antônio Saraiva, do Laboratório de Automação Agrícola da Escola Politécnica da USP que está montando o WebLab junto com pesquisadores do IB, coordenados pela professora Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca.

A vida das abelhas já é acompanhada com o auxílio de uma lâmpada vermelha que não incomoda os insetos e por um sistema similar, de gravação de vídeo. “Com a nova rede, a velocidade será muito maior e a transmissão será de alta definição e com mínimos atrasos. Esses vídeos poderão ser confrontados com dados de sistemas de instrumentação ambiental como temperatura, umidade e até para contar abelhas”, diz Saraiva. Outra possibilidade é captar e registrar os sons das colméias, analisá-los e correlacionar com o comportamento das colônias, se estão em alerta, se procuram alimento etc. “Existem estudos que relacionam sons diferentes com a qualidade e a distância da fonte de alimentos, como o néctar de determinadas flores.” Com o som, o WebLab das abelhinhas, como é mais conhecido no âmbito do Tidia, se transforma num verdadeiro BBB, ou Big Brother Bee, de abelha em inglês.

Além do comportamento das abelhas, o WebLab também vai permitir acompanhar, pela internet, outros serviços de ecossistemas, como são chamados esses processos naturais, como, por exemplo, a fotossíntese e a polinização. Por meio de câmaras de topo aberto, usadas em ensaios de fisiologia de plantas, em que os vegetais ficam dentro de uma estrutura metálica circular e recoberta com plástico transparente com 1,5 metro de altura e quase o mesmo tamanho de largura, será estudado o comportamento das plantas em condições de elevada concentração de gás carbônico (CO2), como as possíveis situações futuras. É possível injetar esse gás na câmara e simular os efeitos, de muitos anos, nas plantas, de forma mais rápida. Um dos principais objetivos nesse projeto, coordenado pelo professor Marcos Buckeridge, do IB, é verificar o nível de fotossíntese da planta, analisando se ele aumenta ou não. Chamado de WebLabs de Serviços em Ecossistemas, o sistema estará disponível no Virtual Networking Center of Ecosystem Services (Vinces) (www.ib.usp.br/vinces/).

Outro WebLab pretende reunir imagens médicas e os respectivos prontuários do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e de outros hospitais que possam se interessar. Coordenado pelo professor Sérgio Furuie, o grupo em contato com outros institutos da USP, em São Carlos e Ribeirão Preto, já desenvolveu algoritmos e testa agora softwares para processamento de imagens de raio X, ecocardiograma, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética. “Nosso objetivo no WebLab de Imagens Médicas é criar e disponibilizar uma base de imagens, de vários centros, que tanto vai permitir a avaliação de softwares de forma mais abrangente como poderá ser utilizada para fins didáticos”, diz Furuie. Uma outra iniciativa na área da medicina é a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) anunciada em agosto e criada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários, a Rute vai implementar uma estrutura sobre uma rede de alta velocidade para conexão entre hospitais visando a conferências, programas de medicina e cirurgia a distância e telediagnóstico. A rede a ser usada é a Ipê, montada pela RNP, que une todas as capitais do país. A maior capacidade dessa rede está entre São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, com velocidade de conexão, em fibras ópticas, de 10 Gb/s.

Imagens a distância também estão no foco do WebLab coordenado pelo professor Fragnito. “Dentro das novas aplicações da rede estamos trabalhando com videoconferência com a maior resolução possível.” O objetivo é atingir uma capacidade de transmissão de vídeo que sirva para uma percepção maior de quem está se comunicando. “Queremos chegar ao ponto que a presença da pessoa na tela da viodeoconferência permita até sentir o rubor no rosto, o entusiasmo ou o olhar desconfiado. Isso facilitaria a sensação de presença das pessoas em atividades científicas, econômicas e também em situações de medicina a distância”, diz Fragnito. Ele dá um exemplo próprio e atual. Um pesquisador da Universidade Cornell, que colabora com o grupo do Cepof, está no Brasil para trabalhos conjuntos e para testar uma peça. “Se tivéssemos um telão com alta resolução com estruturas técnicas semelhantes dos dois lados, a peça poderia vir pelo correio e ele ficaria em conferência conosco o tempo todo com a sensação de presença.” Para Fragnito, o KyaTera é um pontinho do que a internet vai ser no futuro. “Estamos formando gente, não só engenheiros e físicos, que estarão mais familiarizados e com menos medo desse tipo de tecnologia.”

http://www.revistapesquisa.fapesp.br

Profª Fabiana P. Masson Caravieri

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A usabilidade do banheiro do shopping

Texto retirado do blog de Erika Sat - Web Designer

Ontem alguns amigos de São Paulo vieram passar o dia aqui em Jundiaí. Fomos ao Maxi Shopping, um dos poucos lugares pra se dar uma volta na cidade.

Como numa transmissão de pensamento, todo mundo saiu do banheiro pensando a mesma coisa: como os banheiros daquele shopping são mal projetados!

Falando como mulher, o banheiro do térreo não tem um lugar pra pendurar a bolsa. Isso pra gente é muito importante, de verdade. E não adianta ter um gancho atrás da gente, onde alguma coisa pode cair dentro da privada. O gancho precisa ser atrás da porta, deixando a bolsa à mão. Também reparei que você precisa dar uma volta enorme pra lavar as mãos: os papéis pra secar a mão ficam no final do banheiro, e os buracos da lixeira, no começo.

Se eu fosse funcionária, ficaria constrangida com um monte de gente passando perto de mim enquanto eu escovo os dentes. Por que os funcionários não têm um banheiro exclusivo, até pela privacidade de quem passa o dia inteiro lá?

E o mais importante foi reparado pelos homens: você lava a mão, seca, e quando sai do banheiro precisa meter a mão na maçaneta, onde todo mundo que não lavou a mão também encostou. Meio porco, não?

Nisso os banheiros do Terminal Tietê em São Paulo são bons. Todas as cabines têm um gancho pra pendurar a bolsa na porta, não atrás da gente. E não tem porta, só um “labirinto” que você percorre pra entrar e sair, onde você não precisa encostar em nada.

Quem disse que a usabilidade é só para a web?

Postado por: Sandra

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Vestibulinho - 1º Semestre 2008

A Etec de Fernandópolis abre inscrições para o Vestibulinho do 1º semestre de 2008, para os cursos de:
Técnico em Informática - 40 vagas - Tarde
Técnico em Administração - 40 vagas - Noite
Técnico em Açúcar e Álcool - 80 vagas - Tarde/Noite
Técnico em Secretariado - 80 vagas - Tarde/Noite
Técnico em Marketing e Vendas(novo) - 40 vagas - Noite
Ensino Médio (1ª série) - 80 vagas - Manhã

INSCRIÇÕES
Para se inscrever o candidato deverá observar a seguintes ETAPAS e PERÍODOS:

1ª etapa: aquisição do Manual do Candidato
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: na secretaria da Etec de Fernandópolis
Horário: das 8 às 23 horas
Valor: R$ 5,00 (cinco reais), em dinheiro

2ª etapa: pagamento da taxa de inscrição
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: rede bancária, casas lotéricas ou correios
Horário: expediente bancário
Valor: R$ 20,00 (vinte reais), em dinheiro

3ª etapa: efetivação da inscrição
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: Etec de Fernandópolis
Horário: das 8 às 23 horas

REQUISITOS
Curso Técnico:
Estar cursando o 2º, 3º ou ter concluído o ensino médio.
Ensino Médio: Estar cursando a 8ª série ou ter concluído o ensino fundamental.

INFORMAÇÕES
Av. Geraldo Roquete nº 135 - Jardim Paulista
Fones: (17) 3462-3030 / 3462-3311
e-mail: dir.fernandopolis@centropaulasouza.sp.gov.br

Silvio

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Etec de Fernandópolis terá Ensino Médio, o melhor do Estado de SP

Das 20 escolas do país com melhores notas no Enem, só três são públicas

Folha Imagem - 27.8.06

Estudantes resolvem a prova do Enem 2006 em São PauloEntre as 20 escolas do país com melhores classificações no Enem 2006, apenas três são públicas, segundo os dados divulgados pelo Inep nesta quarta (7). Elas são ligadas a universidades federais. Na lista encabeçada pela escola particular Instituto Dom Barreto, em Teresina (PI), são representantes do ensino público apenas o Colégio de Aplicação da UFV - Coluni (Universidade Federal de Viçosa), na 7ª colocação; o Colégio de Aplicação do CE da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), em 12º lugar, e a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (antigo Cefet-PR), na 19ª colocação. Veja a lista das melhores colocadas, considerando a média final (de zero a cem) das provas objetiva e de redação:

Instituto Dom Barreto, Teresina (PI) - 74,17
Vértice, São Paulo (SP) - 74,12
Santo Agostinho, Rio de Janeiro (RJ) - 72,31
São Bento, Rio de Janeiro (RJ) - 72,00
Santo Agostinho (Barra da Tijuca), Rio de Janeiro (RJ) - 71,71
Bandeirantes, São Paulo (SP) - 70,84
Colégio de Aplicação da UFV - Coluni, Viçosa (MG) - 70,42
Helyos, Feira de Santana (BA) - 70,19
Bernoulli, Belo Horizonte (MG) - 70,16
Colégio WR, Goiânia (GO) - 70,12
Escola Ipiranga, Petrópolis (RJ) - 69,88
Colégio de Aplicação do CE da UFPE, Recife (PE) - 69,85
Santo Inácio, Rio de Janeiro (RJ) - 69,83
Santo Antônio, Belo Horizonte (MG) - 69,79
Loyola, Belo Horizonte (MG) - 69,79
União, Três Corações (MG) - 69,72
Anchieta, Nova Friburgo (RJ) - 69,45
Juarez de Siqueira Wande, São José dos Campos (SP) - 69,33
Universidade Tecnológica do Paraná, Curitiba (PR) - 69,15
Colégio Equipe, Recife (PE) - 69,12Veja agora as dez melhores classificadas somente entre as escolas públicas:
Colégio de Aplicação da UFV - Coluni, Viçosa (MG) - 70,42
Colégio de Aplicação do CE da UFPE, Recife (PE) - 69,85
Universidade Tecnológica Federal do PR, Curitiba (PR) - 69,15
Colégio Militar de Belo Horizonte (MG) - 68,69
Colégio Naval, Rio de Janeiro (RJ) - 68,28
Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Rio de Janeiro (RJ) - 67,86
Colégio de Aplicação da UFRJ, Rio de Janeiro (RJ) - 67,52
EPCAR, Barbarcena (MG) - 67,48
Instituto de Aplicação Fernando Silveira, Rio de Janeiro (RJ) - 66,98
ETE São Paulo, São Paulo (SP) - 66,86

Tirando as federais desse ranking, há nove escolas do Estado de São Paulo entre as dez primeiras:
Instituto de Aplicação Fernando Silveira/Uerj; Rio de Janeiro (RJ) 66,98
ETE São Paulo, São Paulo (SP) - 66,86
Colégio Técnico/Unicamp, Campinas (SP) - 65,98
ETE Getúlio Vargas, São Paulo (SP) - 63,92
ETE Armando Bayeux da Silva, Rio Claro (SP) - 63,81
ETE Antônio P, Campinas (SP) - 62,35
ETE Martinho di Ciero, Itu (SP) - 62
ETE Lauro Gomes, São Bernardo do Campo (SP) - 61,45
ETE Presidente Vargas, Mogi das Cruzes (SP) - 61,38
ETE Basilides de Godoy, São Paulo (SP) - 61,33

As informações são do Inep
Fernando

Etecs repetem boa classificação no ENEM

Etecs repetem a boa classificação no Enem
8/2 - Pelo segundo ano consecutivo, as Escolas Técnicas Estaduais obtêm bom desempenho na avaliação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem): na cidade de São Paulo, entre as públicas estaduais, as onze primeiras colocadas são Etecs.
O levantamento de 2006 — realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) — mostra também que a Etec de São Paulo (Etecsp) conquistou o 10º lugar entre as públicas de todo o país e o 8º lugar entre todas (públicas e particulares) as escolas da capital.
No Brasil, entre as vinte melhores escolas públicas, excluindo as federais, 14 pertencem ao Centro Paula Souza. No Estado, a avaliação das Etecs também se destaca: oito unidades ficam entre as dez melhores públicas.
Postado por Fernando

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Para o alto e avante!

9, 8, 7... vá além de sua função, aprenda a lidar com custos, forme um sucessor e se comunique bem... 3, 2, 1. Já. (Por Fabiana Corrêa e Fernanda Bottoni - Você S/A)

Nem MBA, nem faculdade de primeira linha. Virar chefe aos 25 anos? Também não. O que vai impulsionar sua carreira hoje é uma série de atitudes que qualquer pessoa interessada em ser feliz e bem-sucedida no trabalho deve tomar em qualquer profissão. Aqui estão implícitas todas as conquistas passíveis de serem alcançadas com uma trajetória profissional consistente. Fazer o que mais gosta, ganhar dinheiro e aproveitar, da melhor maneira possível,o pequeno tempo que sobra de folga com conforto e prazer entre a família ou amigos.
Para concretizar tudo isso, pense logo se o trabalho o satisfaz. Ao menos,na maior parte do tempo. Só assim você vai ter ânimo para dar os próximos passos descritos aqui. Você só cresce se for feliz, diz Sérgio Valente, de 43 anos, presidente da DM9/DDB no Brasil. Quando concedeu esta entrevista, Sérgio estava na sede da Omnicom, a holding dona das redes DDB, BBDO e TBWA, nos Estados Unidos. Foi fazer um curso dado a poucos presidentes das subsidiárias ao redor do mundo. Ele é um exemplo do que iremos falar: fazer mais do que o cargo pede e se desenvolver naquilo em que não é exigido pela empresa.
Sérgio estudou engenharia civil e administração, já foi cantor em casa noturna, fez carreira como redator e foi vice-presidente de criação.Trabalho tem que ser a expressão de seu potencial. Enxergue sua carreira assim e você vai procurar, além de suas funções, coisas que ama para fazer dentro e fora da empresa, diz Tania Casado, professora da Universidade de São Paulo (USP). Se você já está no caminho certo, fica mais fácil realizar os movimentos listados a partir de agora.

1. Faça mais. Mostre interesse por outras áreas, vá além do que o cargo pede ou do que a sua formação permite.
2. Faça-se notar. Para garantir visibilidade, ofereça-se para ouvir, resolver e ajudar.
3. Comunique-se. Aprenda a falar e a ouvir novos públicos, como profissionais de outros países e agentes do governo.
4. Domine finanças. As empresas precisam de alguém que pense nas perdas e ganhos financeiros e traduza os jargões da área.
5. Pergunte. Tente prever o inédito e não tenha medo de perguntar o básico.
6. Aprenda a delegar. E controle sua agenda. Isso vai deixar você livre para realizar o que é importante e entregar resultados.
7. Forme sucessores. Sem alguém para ficar no seu lugar, a sua promoção emperra.
8. Olhe para o futuro. Acompanhe as tendências de mercado e da empresa. Guie sua carreira por elas.
9. Tenha um mentor. Além de ajudar a trilhar sua carreira, ele servirá de referência externa para seu trabalho.

Silvio

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Brasileiro paga 395 vezes mais caro pela banda larga do que no Japão, diz Telcomp

W News - Os brasileiros pagam uma das maiores taxas para ter acesso à banda larga em todo o mundo, aponta pesquisa da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas). O alto custo, segundo a associação, é conseqüência da falta de concorrência na oferta do serviço.
Ao comparar operadoras nacionais com empresas que atuam na Europa, Japão e Estados Unidos, a Telcomp, que tomou como referência a velocidade de um Megabyte por segundo (Mbps), identificou que o brasileiro de Manaus, por exemplo, paga 395 vezes mais caro pela mesma velocidade oferecida no Japão.
Pelo estudo, a NET em São Paulo cobra R$ 39,95 por mês por um Mbps. A Telefônica pede R$ 159,80 pela mesma velocidade. Em Brasília, a BrT oferece um Mbps por R$ 239 e em Manaus esse valor sobe para R$ 716,50.
Na Europa, a Tiscali italiana cobra por um Mbps o equivalente a R$ 4,32 ao mês; na França, a Orange cobra R$ 5,02 pela mesma velocidade. Nos Estados Unidos, o preço pedido pela Time Warner é o equivalente a R$ 12,75. Já os internautas japoneses podem adquirir internet banda larga de um Mbps do Yahoo! por R$ 1,81. Os valores do levantamento foram pesquisados pela TelComp, nos próprios sites das operadoras em 10 de julho de 2007.
Como resultado dos valores praticados pelas operadoras nacionais, apenas uma pequena parcela da população, 0,7%, possui acesso à internet de mais de um Mbps. A União Internacional de Telecomunicações, estabelece banda larga como igual ou acima de 2Mbps.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, o principal problema é a inoperância do setor público em não cumprir o que está previsto na Lei Geral de Telecomunicações (Lei n° 9.472/97). "O governo federal, por meio das agências reguladoras, deve implementar as ferramentas de competição já previstas em lei e decreto e atuar de forma mais firme nas questões de fusões e aquisições dos players do mercado. A concorrência propicia melhores preços e serviços. É necessário criar mecanismos que promovam esse movimento e, desta forma, o Brasil contará com serviços de qualidade e com custos mais acessíveis", aponta.
Segundo Cuza, a concorrência só será possível se houver uma significativa otimização da rede pública e diversificação do controle das plataformas para, assim, aumentar a quantidade de soluções disponíveis aos consumidores, o que teria efeito direto nos custos do Mbps.

Silvio

Brasileiro paga 395 vezes mais caro pela banda larga do que no Japão, diz Telcomp

São Paulo, 03 de setembro de 2007 - Os brasileiros pagam uma das maiores taxas para ter acesso à banda larga em todo o mundo, aponta pesquisa da TelC pesquida da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas). O alto custo, segundo a associação, é conseqüência da falta de concorrência na oferta do serviço.
Ao comparar operadoras nacionais com empresas que atuam na Europa, Japão e Estados Unidos, a Telcomp, que tomou como referência a velocidade de um Megabyte por segundo (Mbps), identificou que o brasileiro de Manaus, por exemplo, paga 395 vezes mais caro pela mesma velocidade oferecida no Japão.
Pelo estudo, a NET em São Paulo cobra R$ 39,95 por mês por um Mbps. A Telefônica pede R$ 159,80 pela mesma velocidade. Em Brasília, a BrT oferece um Mbps por R$ 239 e em Manaus esse valor sobe para R$ 716,50.
Na Europa, a Tiscali italiana cobra por um Mbps o equivalente a R$ 4,32 ao mês; na França, a Orange cobra R$ 5,02 pela mesma velocidade. Nos Estados Unidos, o preço pedido pela Time Warner é o equivalente a R$ 12,75. Já os internautas japoneses podem adquirir internet banda larga de um Mbps do Yahoo! por R$ 1,81. Os valores do levantamento foram pesquisados pela TelComp, nos próprios sites das operadoras em 10 de julho de 2007.
Como resultado dos valores praticados pelas operadoras nacionais, apenas uma pequena parcela da população, 0,7%, possui acesso à internet de mais de um Mbps. A União Internacional de Telecomunicações, estabelece banda larga como igual ou acima de 2Mbps.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, o principal problema é a inoperância do setor público em não cumprir o que está previsto na Lei Geral de Telecomunicações (Lei n° 9.472/97).
"O governo federal, por meio das agências reguladoras, deve implementar as ferramentas de competição já previstas em lei e decreto e atuar de forma mais firme nas questões de fusões e aquisições dos players do mercado. A concorrência propicia melhores preços e serviços. É necessário criar mecanismos que promovam esse movimento e, desta forma, o Brasil contará com serviços de qualidade e com custos mais acessíveis", aponta.
Segundo Cuza, a concorrência só será possível se houver uma significativa otimização da rede pública e diversificação do controle das plataformas para, assim, aumentar a quantidade de soluções disponíveis aos consumidores, o que teria efeito direto nos custos do Mbps.

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Controlar aquecimento custa US$ 200 bilhões

Dinheiro deverá ser usado em investimentos até 2030. E isso é apenas para que a situação não piore.

28/08/2007 - 19h31 - G1

Mais de US$ 200 bilhões em investimentos serão necessários até 2030 apenas para manter a emissão de gases do efeito estufa nos níveis
registrados hoje, de acordo com um relatório da ONU sobre o aquecimento global divulgado nesta terça-feira em Viena.

Segundo o documento, elaborado pela Agência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (UNFCCC), "será necessário um investimento global e um aporte financeiro da ordem de US$ 200-210 bilhões até 2030 para que as emissões de gases do efeito estufa retornem aos níveis atuais".

Durante a apresentação do relatório, o secretário executivo da UNFCCC, Yvo de Boer, afirmou que encontrar "uma resposta econômica" era vital para reverter as conseqüências do aquecimento global.

A UNFCCC realiza nesta semana uma conferência em Viena com representantes de governos, da indústria e de instituições de pesquisa como parte dos preparativos para um grande encontro em Bali, na Indonésia, que em dezembro reunirá 191 membros para discutir compromissos ambientais depois de 2012, quando expira o Protocolo de Kyoto.

Deverão ser invertidos no combate às mudanças climáticas entre 0,3% e 0,5% do PIB global e entre 1,1% e 1,7% dos investimentos globais, segundo estimativas do relatório da ONU.

Apesar da necessidade de mais fontes de financiamento, "uma parte substancial do investimento adicional necessário poderia ser coberta pelas fontes atualmente disponíveis", sugere o texto.

O objetivo é "direcionar os fluxos financeiros e de investimento para novas instalações menos agressivas ao clima e mais flexíveis". Isso inclui investimentos na área de pesquisa de novas tecnologias, energias limpas e renováveis para os transportes, a indústria e a construção civil, além de formas de exploração sustentáveis da floresta.

"A eficiência energética é a maneira mais promissora de reduzir as emissões de gases do efeito estufa a curto prazo", disse De Boer. Determinados setores nos países em desenvolvimento também deveriam receber financiamentos para reduzir atividades que possam colaborar para o agravamento das mudanças climáticas.

Uma forma de geral renda adicional é o programa de créditos de carbono do Protocolo de Kyoto. Através deste mecanismo, os países industrializados investem em projetos para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa nos países em desenvolvimento, sendo assim autorizados a estourar sua própria cota de poluição.

Uma taxa internacional sobre o tráfego aéreo -- uma idéia que tem provocado reações raivosas por parte da indústria da aviação -- também poderia arrecadar entre 10 e 15 bilhões de dólares, comentou De Boer. O relatório foi feito em colaboração com outras agências da ONU, instituições financeiras internacionais, organizações não-governamentais (ONGs) e representantes do setor privado.

O texto faz um apelo para que todos os países adotem políticas comuns de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, além de estabelecer padrões de eficiência internacionais para aparelhos elétricos.

De Boer afirmou ainda que o documento "envia um sinal para as pessoas, os governos que irão projetar a arquitetura de um futuro com mudanças climáticas, em termos de áreas nas quais eles precisam atuar".

Mais de mil representantes passarão por Viena esta semana para participar das negociações da UNFCCC. Os níveis atmosféricos de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeitp estufa, já aumentaram em cerca de um terço desde o início da Revolução Industrial, no século XVIII.

Ao longo dos últimos cem anos, a temperatura média global do ar subiu aproximadamente 0,75 graus Celsius, causando o derretimento de geleiras, a redução da calota polar do Ártico e a diminuição drástica do permafrost, alertou o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) no início deste ano.

Especialistas da agência prevêem um aumento entre 1,1 e 6,4 graus Celsius, dependendo das quantidades de CO2 liberadas ao longo deste século. Enchentes e secas terão grande impacto na agricultura, e há um grande risco de tempestades cada vez piores, afetando cidades costeiras.

Isso tudo depende em grande parte do que será feito em relação aos combustíveis: a maior fonte de CO2 é a poluição gerada pela queima de óleo, gasolina e carvão. Reduzir essa poluição através da eficiência energética e da popularização de fontes de energia limpa é o grande desafio da sociedade - mas isso terá um custo.
Sandra - Informática

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Sistema pode substituir cartões bancários pelo celular



Divulgação







Um grupo de pesquisadores da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina) criou um sistema, o WapCash Mobile Payment, que pode substituir os cartões de crédito e débito por um telefone celular. Em um aparelho comum, podem ser realizados todos os tipos de transações comerciais.

O projeto reúne pesquisadores e empresas de tecnologia e, de acordo com o coordenador, professor Marcelo Medeiros, um dos grandes benefícios é o fato de o usuário não precisar sair de casa com vários cartões bancários. Além disso, em caso de roubo, ele não teria aborrecimentos para providenciar cancelamento de cartões ou sustação de cheques.

"Nosso foco é desenvolver uma solução para o estabelecimento que trabalha com bandeiras de cartão de crédito e cartão de débito", conta o professor Medeiros, prevendo o fim do chamado dinheiro de plástico. "É um pagamento seguro e que vai diminuir, a ponto de terminar, com o uso dos cartões de débito".

O sistema, também chamado de mobile payment (m-payment) ou eletronic payment (e-payment), é uma solução que possibilita a realização de transações financeiras para pagamentos dos mais variados tipos, por meio do aparelho celular. Por exemplo, na hora de pagar uma conta no supermercado, o usuário fornece o número de cadastro no Wapcash. O estabelecimento preenche detalhes do pagamento, como numa máquina de cartão de crédito comum. Em seguida, a autenticação, utilização de senha e confirmação são realizados no próprio celular do usuário.

No aparelho comum, Medeiros explica que é possível escolher entre as opções crédito e débito. "A consolidação de novas tecnologias, a convergência digital e o aumento da velocidade de comunicação através da banda larga abriram uma nova era para o desenvolvimento de serviços que antes eram somente sonhos de futuro", comenta, explicando que o sistema é seguro e funciona apenas com um navegador de Internet, o que proporcionaria agilidade. "O usuário consumidor pode, via Internet, acompanhar os gastos com cartão. Para as empresas, não há gastos com mensalidades para se manter os pontos de cartão de débito ou crédito", diz o professor.

Algumas questões de segurança estão sendo analisadas, mas a certeza do professor é a de que o "Wapcash" vai se tornar um sucesso, devido ao imenso mercado de telefonia celular. "Hoje em dia, é mais fácil esquecer em casa a carteira de dinheiro do que um telefone celular", completa.


Tiago - Informática

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Escola de Medríocres postado por Fernando

Escola de medíocres
Por mais força que tente fazer, não consigo entender o bombardeio que lideranças sindicais vêm fazendo à proposta do governo de São Paulo de premiar as escolas, a partir do desempenho dos alunos.
Sempre enfatizei, nesta coluna, que o professor é uma vítima das péssimas condições de ensino e seria uma injustiça responsabilizá-lo isoladamente pela indigência educacional. Os sindicatos fazem muito bem em tentar evitar essa injustiça. Mas cometem uma injustiça com os mais pobres ao atacar o sistema de mérito.
O que se está propondo é avaliar a escola com base nela mesma. Ou seja, a partir de sua evolução. Não será comparada com a rede, para evitar uma situação desigual, pois disputaria com colégios de bairros mais ricos. Mais: promete-se (e aí vamos ter de checar) que haverá um apoio especial às unidades pior colocadas no ranking geral. Isso significa que os que estiverem por baixo têm as maiores chances de ganharem mais.
Com esse estímulo, a escola vai se sentir sócia do sucesso do aluno --e não do seu fracasso. É o que tem sido visto em vários lugares em que o sistema de mérito foi aplicado.
Só consigo entender a oposição essa concorrência como uma mediocridade corporativa, da qual os filhos dos trabalhadores são as maiores vítimas, por estudarem em escolas públicas. Só os medíocres, irremediavelmente acomodados, não gostam do reconhecimento do talento e do esforço. No mais, é um ruim exemplo aos alunos.
Gilberto Dimenstein