quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ensino deve ser pensado de forma contextualizada

Ensino deve ser pensado de forma contextualizada
Por Karina Costa, do Aprendiz
"Mais importante do que reter informação é saber lidar com ela. Os projetos pedagógicos devem por fim ao conteúdo pelo conteúdo para que as escolas possam formar alunos independentes e críticos", defendeu a professora do Instituto de Artes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Iveta Maria Ávila Fernandes, durante palestra no Fórum Mundial de Educação Alto Tietê, que aconteceu na cidade de Mogi das Cruzes (SP).
Para que essa mudança pedagógica aconteça, os professores devem pensar o ensino de forma contextualizada. "Isso significa trabalhar na prática e conhecer as demandas dos alunos", disse. Segundo Fernandes, isso não acontece nas escolas, pois os professores se afastam quando julgam que determinada questão não diz respeito a si.
Fernandes lembrou que, em uma de suas experiências como professora de Artes da rede municipal de ensino de São Paulo, ela resolveu trabalhar uma música do compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, as Bachianas Brasileiras, que trata sobre o trem. Para os alunos, porém, não fez sentido algum estudar a obra. "O transporte ferroviário não fazia parte da vivência deles. Para resolver o problema, fizemos um passeio turístico no percurso Campinas - Jaguariúna (SP). Disso, surgiu um projeto pedagógico que, interdisciplinarmente, estudamos desde sons e timbres emitidos pelo trem, até o processo de industrialização das regiões e a geografia do local", explicou.
"As oportunidades de chegar ao mercado de trabalho dependem pouco do que aprendemos nos bancos acadêmicos. 85% das chances que aparecem são aproveitadas por meio do potencial criativo, da maturidade, iniciativa, comunicação, auto-estima, coisas que as escolas poderiam suprir caso trabalhassem o ensino de forma contextualizada", defendeu o consultor do projeto Aprender a Ser, Cláudio Sanches.
Completando as idéias de Fernandes sobre o ensino contextualizado, Sanches citou outras formas de aplicá-lo em sala de aula. "Pode se ter como referência inicial o vocabulário do aluno, por exemplo. Às vezes, a falta de um diálogo que cause interação entre estudantes e professores prejudica o aprendizado. As vivências cotidianas também são ferramentas de aprendizado", lembrou. "É costumeiro dizer que o aluno não quer nada com nada, mas não seria a escola uma instituição com padrões antigos? A proposta do sistema educacional tira do professor a capacidade de pensar e de criar", explicou.
Ele contou que a criança, antes de chegar à escola, aprende coisas como conversar, fazer amigos, brincar e encarar regras de jogos. Quando começam a freqüentar a escola o que recebem é mesa e cadeira, uma atrás da outra, com professores que pedem silêncio e atenção, mas não recebem suas informações. "Na escola, o que manda ainda é a cartilha. A instituição pega o livro didático, aplica por ordem de capítulo e quando chega quase no fim do ano, entra em pânico ao perceber que não chegou nem na metade", lembrou.
Tais atitudes citadas, segundo Sanches, explicam o porque de os alunos do ensino médio se sentirem tão perdidos ao serem libertos para uma escolha profissional. "Foi dito a eles o tempo todo ´faça isso, faça aquilo´, nunca lhes deram direito de escolha", lembrou. "Por conta disso, a escola deixa muitos potências passarem despercebidas". (Envolverde/Aprendiz)

Postado por Fernando - 19/09/07

Casal descobre ser amante um do outro na web e se divorcia

Um casal bósnio está se divorciando, depois de descobrir que um traía o outro em chats na Internet. Detalhe: eles começaram o relacionamento virtual usando pseudônimos, e só descobriram a verdade quando combinaram um encontro real com os "novos parceiros".
Sana Klaric, 27 anos, e seu marido Adnan, 32, usavam os nomes de "Sweetie" e "Prince of Joy" em salas de bate-papo. Conheceram-se e iniciaram uma relação, confidenciando-se mutuamente os problemas que tinham em seu casamento. Os dois, de acordo com reportagem publicada no site Metro.co.uk, estavam convencidos de terem finalmente encontrado sua alma gêmea.
Então, resolveram marcar um encontro real para se conhecerem e descobriram a verdade. Agora, o par está em processo de divórcio, e um acusa o outro de ter sido infiel.
"De repente, eu estava apaixonada, era maravilhoso, parecia que ambos estávamos amarrados no mesmo tipo de casamento infeliz", contou Sana. "Depois, me senti tão traída", disse.
Adnan, continua sem poder acreditar no que aconteceu. "É difícil pensar que Sweetie, que escreveu coisas tão maravilhosas para mim, é na verdade a mesma mulher com quem me casei e que, por anos, não foi capaz de me dizer uma única palavra agradável".

Silvio

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Experimentos na rede - A internet do futuro é objeto de estudo de pesquisadores

Experimentos na rede

A internet do futuro é objeto de estudo de pesquisadores

Marcos Oliveira

Edição Impressa 139 - Setembro 2007

No início dos anos 1980 era difícil imaginar a internet que temos hoje. São e-mails, uma infinidade de sites e, mais recentemente, o aparecimento e a proliferação de blogs. Pensar agora como será a internet do futuro, dentro de 15 ou 20 anos, não é das tarefas mais fáceis. Certamente, a maior utilização de fibras ópticas para interligar a rede com maior velocidade de transmissão, via laser, é um caminho que vai moldar a nova rede. Esse aspecto e outros usos da rede no futuro, da mesma forma como nos anos 1970 até o final dos anos 1980, quando foi criada no âmbito e para uso científico, estão sendo fomentados por pesquisadores de instituições tecnológicas e científicas do mundo. A internet continua um laboratório para pesquisas, em testes de novos equipamentos para fibras ópticas, na movimentação de robôs e no estudo de objetos a distância ou ainda em novas formas de conteúdo e ensino.

No Brasil, grande parte desses anseios está no Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) financiado pela FAPESP que já reúne, depois de quatro anos, quase 600 pesquisadores de institutos de pesquisa do estado de São Paulo, principalmente entre alunos e professores. O programa, que recebe R$ 7,5 milhões por ano da fundação, possui três vertentes principais. Uma é a KyaTera (www.kyatera.fapesp.br), que provê o Tidia (www.tidia.fapesp.br) com uma rede de fibras ópticas e sustenta experimentos variados. Os outros dois são uma incubadora virtual (www.incubadora.fapesp.br), que já reúne 325 portais, com temáticas também variadas em que os próprios geradores de conteúdo fazem suas páginas sem necessidade de webdesigner e webmaster para controle das ações na grande rede. O terceiro segmento é o aprendizado eletrônico que está iniciando suas atividades com o objetivo de desenvolver softwares e soluções para o ensino à distância

“O Tidia permite aos pesquisadores pensar a internet do futuro. Nós fornecemos a infra-estrutura para que eles possam desenvolver novas tecnologias”, diz o físico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) Luis Fernandez Lopez, coordenador do programa. “É um dos raros programas no mundo que usa a rede para fazer projetos experimentais. Nós, do Tidia, começamos a fazer isso em 2003”, diz Lopez. “Nos Estados Unidos já há quem fale que a rede está confusa e precisa parar e ser repensada. Lá, uma das iniciativas nesse sentido é o financiamento da Fundação Nacional de Ciência, NSF na sigla em inglês, para o Global Environment for Network Innovations (Geni no site www.geni.net), um projeto que é uma plataforma de pesquisa para explorar a internet do futuro. Eles querem saber como as pessoas vêem a rede, quais os ideais e os limites reais.” O Geni foi lançado como idéia em 2005 e passa atualmente pela finalização do projeto, que vai incluir uma rede física de fibras ópticas, servidores e redes sem fio regionais, além de um sistema de softwares com o objetivo de servir milhares de experimentos e criar, segundo seus criadores, a internet do século XXI. Os projetos estarão abertos à comunidade acadêmica norte-americana e a empresas, especialmente as de pequeno porte com capacidade de pesquisa tecnológica.

Enquanto novidades mais radicais estão sendo elaboradas, há muito o que fazer na internet clássica de hoje. “Ainda é preciso acelerar os processos de inclusão e ter um maior número de pessoas conectadas à rede”, diz Demi Getschko, diretor presidente do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br (www.nic.br), órgão que implementa as decisões do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Para ele, os sistemas de uso da rede caminham para uma não percepção da internet. “Cada vez mais vamos enxergar os serviços da rede, como sites e e-mails, e menos a infra-estrutura ou a própria rede. Isso já acontece com a telefonia, em que não é preciso mais acessar o computador para falar via TCP/IP (siglas em inglês de Protocolo de Controle de Transmissão e Protocolo Internet). Amanhã poderá ser a TV digital via IP.”

Com base nas tendências atuais, Getschko também acredita em mudanças de modelos econômicos propiciadas pela internet, como a diminuição da intermediação, principalmente no meio cultural. Com a expansão da rede muitos meios físicos como CDs e DVD, gravados com músicas e filmes tendem a desaparecer. “Além de o transporte dessas informações passar a ser, de forma majoritária, via rede, o que deve mudar também é a maneira de remunerar por esse tipo de trabalho de produção intelectual. Mas de qualquer forma não será simples remunerar os autores em uma troca entre indivíduos por e-mail de uma música ou filme porque os pacotes de dados (forma digital e eletrônica de enviar material pela rede) parecem todos iguais e não há como identificar e cobrar por isso.”

A ampliação da rede, para Getschko, também inclui um maior aproveitamento das fibras ópticas. “Acho que a espinha dorsal será toda de fibra, difundindo-se o acesso local ao usuário (a fibra chegando à porta de todos) com sistemas sem fio. Com maior banda é possível testar aplicações mais complexas como o Tidia faz, que não é repetir o que existe, mas sim caminhar na evolução. O protocolo TCP/IP está se mostrando resistente para esses experimentos mesmo em velocidades altíssimas, como tem demonstrado a Internet 2”, diz Getschko. A Internet 2 é uma rede composta por 200 universidades e institutos de pesquisa norte-americanos. Em 1996 ela começou a interligar todas essas unidades com redes de alta velocidade em fibras ópticas. Não confundir com Web 2.0, que são tendências e ações na forma de interatividade na grande rede como YouTube ou a enciclopédia Wikipedia, em que o internauta também pode participar.

Para o suporte ao Tidia, a rede KyaTera finalizou em agosto a sua plataforma de cabos de fibra óptica exclusiva, interligando as universidades e institutos de pesquisa paulistas. Até o final do ano, com a instalação de equipamentos, ela deverá estar totalmente ligada, unindo instituições de cidades como São Paulo, São Carlos, Campinas, São José dos Campos, Ribeirão Preto e Santos. Em abril deste ano, um acordo da FAPESP com a empresa Telefônica, detentora de grande parte da rede de telefonia do estado, permitiu que mais 3.300 quilômetros de fibra fossem incorporados aos 1.050 próprios da KyaTera, por um período de três anos. Os pesquisadores já conectados ou que vão entrar na rede terão fibras chegando no próprio laboratório com velocidades de até 10 gigabits por segundo (Gb/s), uma transmissão alguns milhares de vezes maior que a mais rápida interconexão via banda larga comercial, em torno de 8 megabits por segundo (Mb/s).

A estrutura de fibras ópticas vai permitir uma série de experimentos como o que será realizado pelo grupo do professor Hugo Fragnito, do Instituto de Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Poderemos testar em campo, em uma rede real, o nosso amplificador Fopa (fiber optic parametric amplifier, ou amplificador paramétrico de fibra óptica). O teste vai fazer com que a luz viaje pela fibra e sofra oscilações, temperaturas diferentes e vibrações mecânicas”, diz Fragnito, que é também o coordenador do KyaTera e do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (Cepof) de Campinas, também financiado pela FAPESP. O Fopa é uma evolução dos amplificadores atuais instalados ao longo das fibras ópticas, em distâncias de 20 a 100 quilômetros, principalmente entre cidades e nas conexões internacionais, que recuperam a onda luminosa ao longo da transmissão. Se os testes forem positivos, será possível aumentar em centenas de vezes a velocidade de transmissão de dados e voz em redes de longa distância. O Fopa está em desenvolvimento desde 2000 (leia em Pesquisa FAPESP nº 81) e agora o projeto conta com pesquisadores da Universidade Stanford e Universidade Cornell, ambas dos Estados Unidos.

O novo amplificador poderá evitar um congestionamento da internet previsto para 2015 ou 2016, principalmente entre países e cidades, com a tecnologia de hoje. “Também vamos testar outros dispositivos para essas redes, de tamanho menor que as atuais, como filtros, módulos etc. Com a necessidade de mais fibras e mais lasers em uma mesma fibra é preciso reduzir o tamanho dos equipamentos e o consumo elétrico.” Para Fragnito, ninguém sabe ao certo as aplicações que vão ser necessárias na rede dentro de dez anos. “O que sabemos é que será preciso passar, de forma rápida, filmes com a maior resolução possível. Também vai acontecer a maior disseminação do telefone pela internet, além de telefonia com imagem.” Os testes que Fragnito vai fazer envolvem velocidades de até 320 Gb/s em um conjunto de fibras. Normalmente, pesquisadores usam velocidades de 1 Gb/s a 10 Gb/s em experimentos, por exemplo, de WebLabs, que são projetos realizados em laboratórios reais e controlados por meio da internet, desenvolvidos por grupos do KyaTera.

Um dos experimentos mais fáceis de admirar é o WebLab, que trata de observar o comportamento de abelhas nativas sem ferrão a distância por meio da internet. Uma câmera instalada numa colônia montada no prédio do Instituto de Biociências (IB) da USP, na capital paulista, vai permitir que vários grupos de pesquisa possam, ao mesmo tempo, estudar esses insetos e também proporcionar material para educação a distância. “Será um vídeo em tempo real que poderá ser visualizado de imediato pela internet ou gravado para estudo posterior”, diz o professor Antônio Saraiva, do Laboratório de Automação Agrícola da Escola Politécnica da USP que está montando o WebLab junto com pesquisadores do IB, coordenados pela professora Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca.

A vida das abelhas já é acompanhada com o auxílio de uma lâmpada vermelha que não incomoda os insetos e por um sistema similar, de gravação de vídeo. “Com a nova rede, a velocidade será muito maior e a transmissão será de alta definição e com mínimos atrasos. Esses vídeos poderão ser confrontados com dados de sistemas de instrumentação ambiental como temperatura, umidade e até para contar abelhas”, diz Saraiva. Outra possibilidade é captar e registrar os sons das colméias, analisá-los e correlacionar com o comportamento das colônias, se estão em alerta, se procuram alimento etc. “Existem estudos que relacionam sons diferentes com a qualidade e a distância da fonte de alimentos, como o néctar de determinadas flores.” Com o som, o WebLab das abelhinhas, como é mais conhecido no âmbito do Tidia, se transforma num verdadeiro BBB, ou Big Brother Bee, de abelha em inglês.

Além do comportamento das abelhas, o WebLab também vai permitir acompanhar, pela internet, outros serviços de ecossistemas, como são chamados esses processos naturais, como, por exemplo, a fotossíntese e a polinização. Por meio de câmaras de topo aberto, usadas em ensaios de fisiologia de plantas, em que os vegetais ficam dentro de uma estrutura metálica circular e recoberta com plástico transparente com 1,5 metro de altura e quase o mesmo tamanho de largura, será estudado o comportamento das plantas em condições de elevada concentração de gás carbônico (CO2), como as possíveis situações futuras. É possível injetar esse gás na câmara e simular os efeitos, de muitos anos, nas plantas, de forma mais rápida. Um dos principais objetivos nesse projeto, coordenado pelo professor Marcos Buckeridge, do IB, é verificar o nível de fotossíntese da planta, analisando se ele aumenta ou não. Chamado de WebLabs de Serviços em Ecossistemas, o sistema estará disponível no Virtual Networking Center of Ecosystem Services (Vinces) (www.ib.usp.br/vinces/).

Outro WebLab pretende reunir imagens médicas e os respectivos prontuários do Instituto do Coração (InCor) e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e de outros hospitais que possam se interessar. Coordenado pelo professor Sérgio Furuie, o grupo em contato com outros institutos da USP, em São Carlos e Ribeirão Preto, já desenvolveu algoritmos e testa agora softwares para processamento de imagens de raio X, ecocardiograma, ultra-sonografia, tomografia e ressonância magnética. “Nosso objetivo no WebLab de Imagens Médicas é criar e disponibilizar uma base de imagens, de vários centros, que tanto vai permitir a avaliação de softwares de forma mais abrangente como poderá ser utilizada para fins didáticos”, diz Furuie. Uma outra iniciativa na área da medicina é a Rede Universitária de Telemedicina (Rute) anunciada em agosto e criada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. Com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Associação Brasileira de Hospitais Universitários, a Rute vai implementar uma estrutura sobre uma rede de alta velocidade para conexão entre hospitais visando a conferências, programas de medicina e cirurgia a distância e telediagnóstico. A rede a ser usada é a Ipê, montada pela RNP, que une todas as capitais do país. A maior capacidade dessa rede está entre São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, com velocidade de conexão, em fibras ópticas, de 10 Gb/s.

Imagens a distância também estão no foco do WebLab coordenado pelo professor Fragnito. “Dentro das novas aplicações da rede estamos trabalhando com videoconferência com a maior resolução possível.” O objetivo é atingir uma capacidade de transmissão de vídeo que sirva para uma percepção maior de quem está se comunicando. “Queremos chegar ao ponto que a presença da pessoa na tela da viodeoconferência permita até sentir o rubor no rosto, o entusiasmo ou o olhar desconfiado. Isso facilitaria a sensação de presença das pessoas em atividades científicas, econômicas e também em situações de medicina a distância”, diz Fragnito. Ele dá um exemplo próprio e atual. Um pesquisador da Universidade Cornell, que colabora com o grupo do Cepof, está no Brasil para trabalhos conjuntos e para testar uma peça. “Se tivéssemos um telão com alta resolução com estruturas técnicas semelhantes dos dois lados, a peça poderia vir pelo correio e ele ficaria em conferência conosco o tempo todo com a sensação de presença.” Para Fragnito, o KyaTera é um pontinho do que a internet vai ser no futuro. “Estamos formando gente, não só engenheiros e físicos, que estarão mais familiarizados e com menos medo desse tipo de tecnologia.”

http://www.revistapesquisa.fapesp.br

Profª Fabiana P. Masson Caravieri

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A usabilidade do banheiro do shopping

Texto retirado do blog de Erika Sat - Web Designer

Ontem alguns amigos de São Paulo vieram passar o dia aqui em Jundiaí. Fomos ao Maxi Shopping, um dos poucos lugares pra se dar uma volta na cidade.

Como numa transmissão de pensamento, todo mundo saiu do banheiro pensando a mesma coisa: como os banheiros daquele shopping são mal projetados!

Falando como mulher, o banheiro do térreo não tem um lugar pra pendurar a bolsa. Isso pra gente é muito importante, de verdade. E não adianta ter um gancho atrás da gente, onde alguma coisa pode cair dentro da privada. O gancho precisa ser atrás da porta, deixando a bolsa à mão. Também reparei que você precisa dar uma volta enorme pra lavar as mãos: os papéis pra secar a mão ficam no final do banheiro, e os buracos da lixeira, no começo.

Se eu fosse funcionária, ficaria constrangida com um monte de gente passando perto de mim enquanto eu escovo os dentes. Por que os funcionários não têm um banheiro exclusivo, até pela privacidade de quem passa o dia inteiro lá?

E o mais importante foi reparado pelos homens: você lava a mão, seca, e quando sai do banheiro precisa meter a mão na maçaneta, onde todo mundo que não lavou a mão também encostou. Meio porco, não?

Nisso os banheiros do Terminal Tietê em São Paulo são bons. Todas as cabines têm um gancho pra pendurar a bolsa na porta, não atrás da gente. E não tem porta, só um “labirinto” que você percorre pra entrar e sair, onde você não precisa encostar em nada.

Quem disse que a usabilidade é só para a web?

Postado por: Sandra

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Vestibulinho - 1º Semestre 2008

A Etec de Fernandópolis abre inscrições para o Vestibulinho do 1º semestre de 2008, para os cursos de:
Técnico em Informática - 40 vagas - Tarde
Técnico em Administração - 40 vagas - Noite
Técnico em Açúcar e Álcool - 80 vagas - Tarde/Noite
Técnico em Secretariado - 80 vagas - Tarde/Noite
Técnico em Marketing e Vendas(novo) - 40 vagas - Noite
Ensino Médio (1ª série) - 80 vagas - Manhã

INSCRIÇÕES
Para se inscrever o candidato deverá observar a seguintes ETAPAS e PERÍODOS:

1ª etapa: aquisição do Manual do Candidato
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: na secretaria da Etec de Fernandópolis
Horário: das 8 às 23 horas
Valor: R$ 5,00 (cinco reais), em dinheiro

2ª etapa: pagamento da taxa de inscrição
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: rede bancária, casas lotéricas ou correios
Horário: expediente bancário
Valor: R$ 20,00 (vinte reais), em dinheiro

3ª etapa: efetivação da inscrição
Período: 01/10 a 11/10/2007
Local: Etec de Fernandópolis
Horário: das 8 às 23 horas

REQUISITOS
Curso Técnico:
Estar cursando o 2º, 3º ou ter concluído o ensino médio.
Ensino Médio: Estar cursando a 8ª série ou ter concluído o ensino fundamental.

INFORMAÇÕES
Av. Geraldo Roquete nº 135 - Jardim Paulista
Fones: (17) 3462-3030 / 3462-3311
e-mail: dir.fernandopolis@centropaulasouza.sp.gov.br

Silvio

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Etec de Fernandópolis terá Ensino Médio, o melhor do Estado de SP

Das 20 escolas do país com melhores notas no Enem, só três são públicas

Folha Imagem - 27.8.06

Estudantes resolvem a prova do Enem 2006 em São PauloEntre as 20 escolas do país com melhores classificações no Enem 2006, apenas três são públicas, segundo os dados divulgados pelo Inep nesta quarta (7). Elas são ligadas a universidades federais. Na lista encabeçada pela escola particular Instituto Dom Barreto, em Teresina (PI), são representantes do ensino público apenas o Colégio de Aplicação da UFV - Coluni (Universidade Federal de Viçosa), na 7ª colocação; o Colégio de Aplicação do CE da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), em 12º lugar, e a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (antigo Cefet-PR), na 19ª colocação. Veja a lista das melhores colocadas, considerando a média final (de zero a cem) das provas objetiva e de redação:

Instituto Dom Barreto, Teresina (PI) - 74,17
Vértice, São Paulo (SP) - 74,12
Santo Agostinho, Rio de Janeiro (RJ) - 72,31
São Bento, Rio de Janeiro (RJ) - 72,00
Santo Agostinho (Barra da Tijuca), Rio de Janeiro (RJ) - 71,71
Bandeirantes, São Paulo (SP) - 70,84
Colégio de Aplicação da UFV - Coluni, Viçosa (MG) - 70,42
Helyos, Feira de Santana (BA) - 70,19
Bernoulli, Belo Horizonte (MG) - 70,16
Colégio WR, Goiânia (GO) - 70,12
Escola Ipiranga, Petrópolis (RJ) - 69,88
Colégio de Aplicação do CE da UFPE, Recife (PE) - 69,85
Santo Inácio, Rio de Janeiro (RJ) - 69,83
Santo Antônio, Belo Horizonte (MG) - 69,79
Loyola, Belo Horizonte (MG) - 69,79
União, Três Corações (MG) - 69,72
Anchieta, Nova Friburgo (RJ) - 69,45
Juarez de Siqueira Wande, São José dos Campos (SP) - 69,33
Universidade Tecnológica do Paraná, Curitiba (PR) - 69,15
Colégio Equipe, Recife (PE) - 69,12Veja agora as dez melhores classificadas somente entre as escolas públicas:
Colégio de Aplicação da UFV - Coluni, Viçosa (MG) - 70,42
Colégio de Aplicação do CE da UFPE, Recife (PE) - 69,85
Universidade Tecnológica Federal do PR, Curitiba (PR) - 69,15
Colégio Militar de Belo Horizonte (MG) - 68,69
Colégio Naval, Rio de Janeiro (RJ) - 68,28
Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Rio de Janeiro (RJ) - 67,86
Colégio de Aplicação da UFRJ, Rio de Janeiro (RJ) - 67,52
EPCAR, Barbarcena (MG) - 67,48
Instituto de Aplicação Fernando Silveira, Rio de Janeiro (RJ) - 66,98
ETE São Paulo, São Paulo (SP) - 66,86

Tirando as federais desse ranking, há nove escolas do Estado de São Paulo entre as dez primeiras:
Instituto de Aplicação Fernando Silveira/Uerj; Rio de Janeiro (RJ) 66,98
ETE São Paulo, São Paulo (SP) - 66,86
Colégio Técnico/Unicamp, Campinas (SP) - 65,98
ETE Getúlio Vargas, São Paulo (SP) - 63,92
ETE Armando Bayeux da Silva, Rio Claro (SP) - 63,81
ETE Antônio P, Campinas (SP) - 62,35
ETE Martinho di Ciero, Itu (SP) - 62
ETE Lauro Gomes, São Bernardo do Campo (SP) - 61,45
ETE Presidente Vargas, Mogi das Cruzes (SP) - 61,38
ETE Basilides de Godoy, São Paulo (SP) - 61,33

As informações são do Inep
Fernando

Etecs repetem boa classificação no ENEM

Etecs repetem a boa classificação no Enem
8/2 - Pelo segundo ano consecutivo, as Escolas Técnicas Estaduais obtêm bom desempenho na avaliação do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem): na cidade de São Paulo, entre as públicas estaduais, as onze primeiras colocadas são Etecs.
O levantamento de 2006 — realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC) — mostra também que a Etec de São Paulo (Etecsp) conquistou o 10º lugar entre as públicas de todo o país e o 8º lugar entre todas (públicas e particulares) as escolas da capital.
No Brasil, entre as vinte melhores escolas públicas, excluindo as federais, 14 pertencem ao Centro Paula Souza. No Estado, a avaliação das Etecs também se destaca: oito unidades ficam entre as dez melhores públicas.
Postado por Fernando

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Para o alto e avante!

9, 8, 7... vá além de sua função, aprenda a lidar com custos, forme um sucessor e se comunique bem... 3, 2, 1. Já. (Por Fabiana Corrêa e Fernanda Bottoni - Você S/A)

Nem MBA, nem faculdade de primeira linha. Virar chefe aos 25 anos? Também não. O que vai impulsionar sua carreira hoje é uma série de atitudes que qualquer pessoa interessada em ser feliz e bem-sucedida no trabalho deve tomar em qualquer profissão. Aqui estão implícitas todas as conquistas passíveis de serem alcançadas com uma trajetória profissional consistente. Fazer o que mais gosta, ganhar dinheiro e aproveitar, da melhor maneira possível,o pequeno tempo que sobra de folga com conforto e prazer entre a família ou amigos.
Para concretizar tudo isso, pense logo se o trabalho o satisfaz. Ao menos,na maior parte do tempo. Só assim você vai ter ânimo para dar os próximos passos descritos aqui. Você só cresce se for feliz, diz Sérgio Valente, de 43 anos, presidente da DM9/DDB no Brasil. Quando concedeu esta entrevista, Sérgio estava na sede da Omnicom, a holding dona das redes DDB, BBDO e TBWA, nos Estados Unidos. Foi fazer um curso dado a poucos presidentes das subsidiárias ao redor do mundo. Ele é um exemplo do que iremos falar: fazer mais do que o cargo pede e se desenvolver naquilo em que não é exigido pela empresa.
Sérgio estudou engenharia civil e administração, já foi cantor em casa noturna, fez carreira como redator e foi vice-presidente de criação.Trabalho tem que ser a expressão de seu potencial. Enxergue sua carreira assim e você vai procurar, além de suas funções, coisas que ama para fazer dentro e fora da empresa, diz Tania Casado, professora da Universidade de São Paulo (USP). Se você já está no caminho certo, fica mais fácil realizar os movimentos listados a partir de agora.

1. Faça mais. Mostre interesse por outras áreas, vá além do que o cargo pede ou do que a sua formação permite.
2. Faça-se notar. Para garantir visibilidade, ofereça-se para ouvir, resolver e ajudar.
3. Comunique-se. Aprenda a falar e a ouvir novos públicos, como profissionais de outros países e agentes do governo.
4. Domine finanças. As empresas precisam de alguém que pense nas perdas e ganhos financeiros e traduza os jargões da área.
5. Pergunte. Tente prever o inédito e não tenha medo de perguntar o básico.
6. Aprenda a delegar. E controle sua agenda. Isso vai deixar você livre para realizar o que é importante e entregar resultados.
7. Forme sucessores. Sem alguém para ficar no seu lugar, a sua promoção emperra.
8. Olhe para o futuro. Acompanhe as tendências de mercado e da empresa. Guie sua carreira por elas.
9. Tenha um mentor. Além de ajudar a trilhar sua carreira, ele servirá de referência externa para seu trabalho.

Silvio

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Brasileiro paga 395 vezes mais caro pela banda larga do que no Japão, diz Telcomp

W News - Os brasileiros pagam uma das maiores taxas para ter acesso à banda larga em todo o mundo, aponta pesquisa da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas). O alto custo, segundo a associação, é conseqüência da falta de concorrência na oferta do serviço.
Ao comparar operadoras nacionais com empresas que atuam na Europa, Japão e Estados Unidos, a Telcomp, que tomou como referência a velocidade de um Megabyte por segundo (Mbps), identificou que o brasileiro de Manaus, por exemplo, paga 395 vezes mais caro pela mesma velocidade oferecida no Japão.
Pelo estudo, a NET em São Paulo cobra R$ 39,95 por mês por um Mbps. A Telefônica pede R$ 159,80 pela mesma velocidade. Em Brasília, a BrT oferece um Mbps por R$ 239 e em Manaus esse valor sobe para R$ 716,50.
Na Europa, a Tiscali italiana cobra por um Mbps o equivalente a R$ 4,32 ao mês; na França, a Orange cobra R$ 5,02 pela mesma velocidade. Nos Estados Unidos, o preço pedido pela Time Warner é o equivalente a R$ 12,75. Já os internautas japoneses podem adquirir internet banda larga de um Mbps do Yahoo! por R$ 1,81. Os valores do levantamento foram pesquisados pela TelComp, nos próprios sites das operadoras em 10 de julho de 2007.
Como resultado dos valores praticados pelas operadoras nacionais, apenas uma pequena parcela da população, 0,7%, possui acesso à internet de mais de um Mbps. A União Internacional de Telecomunicações, estabelece banda larga como igual ou acima de 2Mbps.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, o principal problema é a inoperância do setor público em não cumprir o que está previsto na Lei Geral de Telecomunicações (Lei n° 9.472/97). "O governo federal, por meio das agências reguladoras, deve implementar as ferramentas de competição já previstas em lei e decreto e atuar de forma mais firme nas questões de fusões e aquisições dos players do mercado. A concorrência propicia melhores preços e serviços. É necessário criar mecanismos que promovam esse movimento e, desta forma, o Brasil contará com serviços de qualidade e com custos mais acessíveis", aponta.
Segundo Cuza, a concorrência só será possível se houver uma significativa otimização da rede pública e diversificação do controle das plataformas para, assim, aumentar a quantidade de soluções disponíveis aos consumidores, o que teria efeito direto nos custos do Mbps.

Silvio

Brasileiro paga 395 vezes mais caro pela banda larga do que no Japão, diz Telcomp

São Paulo, 03 de setembro de 2007 - Os brasileiros pagam uma das maiores taxas para ter acesso à banda larga em todo o mundo, aponta pesquisa da TelC pesquida da TelComp (Associação Brasileira de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas). O alto custo, segundo a associação, é conseqüência da falta de concorrência na oferta do serviço.
Ao comparar operadoras nacionais com empresas que atuam na Europa, Japão e Estados Unidos, a Telcomp, que tomou como referência a velocidade de um Megabyte por segundo (Mbps), identificou que o brasileiro de Manaus, por exemplo, paga 395 vezes mais caro pela mesma velocidade oferecida no Japão.
Pelo estudo, a NET em São Paulo cobra R$ 39,95 por mês por um Mbps. A Telefônica pede R$ 159,80 pela mesma velocidade. Em Brasília, a BrT oferece um Mbps por R$ 239 e em Manaus esse valor sobe para R$ 716,50.
Na Europa, a Tiscali italiana cobra por um Mbps o equivalente a R$ 4,32 ao mês; na França, a Orange cobra R$ 5,02 pela mesma velocidade. Nos Estados Unidos, o preço pedido pela Time Warner é o equivalente a R$ 12,75. Já os internautas japoneses podem adquirir internet banda larga de um Mbps do Yahoo! por R$ 1,81. Os valores do levantamento foram pesquisados pela TelComp, nos próprios sites das operadoras em 10 de julho de 2007.
Como resultado dos valores praticados pelas operadoras nacionais, apenas uma pequena parcela da população, 0,7%, possui acesso à internet de mais de um Mbps. A União Internacional de Telecomunicações, estabelece banda larga como igual ou acima de 2Mbps.
Para Luis Cuza, presidente executivo da TelComp, o principal problema é a inoperância do setor público em não cumprir o que está previsto na Lei Geral de Telecomunicações (Lei n° 9.472/97).
"O governo federal, por meio das agências reguladoras, deve implementar as ferramentas de competição já previstas em lei e decreto e atuar de forma mais firme nas questões de fusões e aquisições dos players do mercado. A concorrência propicia melhores preços e serviços. É necessário criar mecanismos que promovam esse movimento e, desta forma, o Brasil contará com serviços de qualidade e com custos mais acessíveis", aponta.
Segundo Cuza, a concorrência só será possível se houver uma significativa otimização da rede pública e diversificação do controle das plataformas para, assim, aumentar a quantidade de soluções disponíveis aos consumidores, o que teria efeito direto nos custos do Mbps.